UE deve reagir com 'eficácia e rapidez' a eventuais sanções dos EUA
Paris, 29 Abr 2018 (AFP) -
Emmanuel Macron, Angela Merkel e Theresa May advertiram novamente os Estados Unidos em caso de sanções comerciais contra a Europa, considerando que a União Europeia (UE) "deve estar preparada para reagir, chegando o momento, com eficácia e rapidez".
"Os três dirigentes desejam que Washington não tome medidas contrárias aos interesses transatlânticos", afirmaram em comunicado publicado neste domingo (29) por Paris, um dia após a chanceler alemã, o presidente francês e a primeira-ministra britânica terem conversado por telefone.
Nesta semana, Macron e Merkel viajaram a Washington, separadamente, para tentar convencer que o presidente americano, Donald Trump, não imponha sanções comerciais contra a UE.
Vários países, incluindo Canadá, México, Coreia do Sul e os da UE se beneficiaram de exceções nas tarifas sobre o aço (25%) e o alumínio (10%) que a administração americana anunciou em março. Mas estas exceções expiram em 1 de maio e poderiam não serem renovadas.
Larry Kudlow, principal assessor econômico de Donald Trump, declarou na quinta-feira (26) que a UE deveria fazer "concessões" se quer evitar as tarifas.
Os europeus reiteraram que tomarão medidas de represália contra produtos americanos emblemáticos.
Emmanuel Macron e Angela Merkel também defenderam diante de Trump a manutenção do acordo sobre o programa nuclear iraniano.
Na conversa telefônica, os três mandatários concordaram em "continuar com o trabalho de convencimento até 12 de maio para que os Estados Unidos continue dentro do acordo de 2015" sobre o programa nuclear iraniano, e "começar um trabalho para integrar o que foi conquistado nesse acordo em um acordo mais amplo, que também cubra o período pós-2015, assim como as inquietações dos Estados Unidos e Europa sobre a atividade balística iraniana e os conflitos no Oriente Médio".
Emmanuel Macron, Angela Merkel e Theresa May advertiram novamente os Estados Unidos em caso de sanções comerciais contra a Europa, considerando que a União Europeia (UE) "deve estar preparada para reagir, chegando o momento, com eficácia e rapidez".
"Os três dirigentes desejam que Washington não tome medidas contrárias aos interesses transatlânticos", afirmaram em comunicado publicado neste domingo (29) por Paris, um dia após a chanceler alemã, o presidente francês e a primeira-ministra britânica terem conversado por telefone.
Nesta semana, Macron e Merkel viajaram a Washington, separadamente, para tentar convencer que o presidente americano, Donald Trump, não imponha sanções comerciais contra a UE.
Vários países, incluindo Canadá, México, Coreia do Sul e os da UE se beneficiaram de exceções nas tarifas sobre o aço (25%) e o alumínio (10%) que a administração americana anunciou em março. Mas estas exceções expiram em 1 de maio e poderiam não serem renovadas.
Larry Kudlow, principal assessor econômico de Donald Trump, declarou na quinta-feira (26) que a UE deveria fazer "concessões" se quer evitar as tarifas.
Os europeus reiteraram que tomarão medidas de represália contra produtos americanos emblemáticos.
Emmanuel Macron e Angela Merkel também defenderam diante de Trump a manutenção do acordo sobre o programa nuclear iraniano.
Na conversa telefônica, os três mandatários concordaram em "continuar com o trabalho de convencimento até 12 de maio para que os Estados Unidos continue dentro do acordo de 2015" sobre o programa nuclear iraniano, e "começar um trabalho para integrar o que foi conquistado nesse acordo em um acordo mais amplo, que também cubra o período pós-2015, assim como as inquietações dos Estados Unidos e Europa sobre a atividade balística iraniana e os conflitos no Oriente Médio".
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