PGR denuncia Lula, Paulo Bernardo e Marcelo Odebrecht por corrupção
Rio de Janeiro, 1 Mai 2018 (AFP) - A Procuradoria Geral da República denunciou nesta segunda-feira por corrupção o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ex-ministros Antônio Palocci e Paulo Bernardo, e o empresário Marcelo Odebrecht.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) foi denunciada por lavagem de dinheiro.
As denúncias foram encaminhadas ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pede a condenação de Lula, Palocci e Paulo Bernardo por corrupção passiva, de Gleisi, por lavagem de dinheiro, e de Marcelo Odebrecht, por corrupção ativa.
De acordo com a PGR, a Odebrecht colocou à disposição do Partido dos Trabalhadores em 2010 o total de 64 milhões de reais em troca de decisões do governo Lula que favorecessem a empresa.
Entre as decisões, segundo a PGR, está o aumento de um empréstimo concedido a Angola pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de 1 bilhão de reais, cuja autorização teria sido firmada pelo então ministro Paulo Bernardo.
A PGR afirma ainda que na campanha ao governo do Paraná em 2014 Gleisi Hoffmann recebeu ao menos 3 milhões da Odebrecht de caixa dois, e lavou dinheiro ao declarar à Justiça Eleitoral despesa fictícia de 1,8 milhão de reais do valor obtido.
Dodge destaca que a denúncia é baseada em depoimentos de delatores, documentos apreendidos, escutas telefônicas e batidas policiais.
A senadora Gleisi Hoffmann (PT) foi denunciada por lavagem de dinheiro.
As denúncias foram encaminhadas ao ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pede a condenação de Lula, Palocci e Paulo Bernardo por corrupção passiva, de Gleisi, por lavagem de dinheiro, e de Marcelo Odebrecht, por corrupção ativa.
De acordo com a PGR, a Odebrecht colocou à disposição do Partido dos Trabalhadores em 2010 o total de 64 milhões de reais em troca de decisões do governo Lula que favorecessem a empresa.
Entre as decisões, segundo a PGR, está o aumento de um empréstimo concedido a Angola pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de 1 bilhão de reais, cuja autorização teria sido firmada pelo então ministro Paulo Bernardo.
A PGR afirma ainda que na campanha ao governo do Paraná em 2014 Gleisi Hoffmann recebeu ao menos 3 milhões da Odebrecht de caixa dois, e lavou dinheiro ao declarar à Justiça Eleitoral despesa fictícia de 1,8 milhão de reais do valor obtido.
Dodge destaca que a denúncia é baseada em depoimentos de delatores, documentos apreendidos, escutas telefônicas e batidas policiais.
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