Novas prisões de ativistas pelos direitos da mulher na Arábia Saudita
Dubai, 23 Mai 2018 (AFP) - As autoridades sauditas continuam com sua campanha de repressão contra ativistas de direitos da mulher, com pelo menos três novas prisões, asseguraram várias ONGS nesta terça-feira.
Quase um mês antes da suspensão da proibição de as mulheres dirigirem no reino, Riad anunciou no sábado a prisão de sete pessoas que foram apresentadas aos meios de comunicação sauditas como "traidoras".
Segundo ativistas e grupos de defesa dos direitos humanos, a maioria delas seriam mulheres que se destacaram na luta pelo direito de dirigir e de se livrar da tutela masculina.
Segundo a Anistia Internacional, o número de pessoas detidas é agora de 10 e pelo menos sete delas são mulheres.
Já o Centro do Golfo pelos Direitos Humanos e um ativista saudita afirmaram que havia 12 pessoas detidas.
"Apesar da indignação internacional e dos pedidos de libertação desses ativistas, continuam detidos por causa de sua atividade pacífica a favor dos direitos humanos", informou à AFP Samah Hadid, diretora de campanhas da Anistia Internacional para o Oriente Médio.
"As autoridades sauditas não podem continuar declarando publicamente que estão a favor das reformas e ao mesmo tempo tratar os ativistas pelos direitos da mulher dessa forma tão cruel", acrescentou.
Os responsáveis sauditas não comentaram o assunto.
Sem identificar os detidos, os serviços de segurança sauditas os acusaram no sábado de ter mantido "contatos suspeitos com partes estrangeiras", de ter dado apoio financeiro a "elementos hostis no exterior" e de ter tentado atacar a segurança e a estabilidade do reino.
Segundo a Human Rights Watch, entre os detidos estaria Lujain Al Hathlul - detida em 2014 durante 73 dias depois de ter tentado cruzar de carro a fronteira entre os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita - e Aziza Al Yusef, professora aposentada da universidade Rey Saud de Riad.
bur-ac/atm/hc/mer/bpe/jvb/cc
Quase um mês antes da suspensão da proibição de as mulheres dirigirem no reino, Riad anunciou no sábado a prisão de sete pessoas que foram apresentadas aos meios de comunicação sauditas como "traidoras".
Segundo ativistas e grupos de defesa dos direitos humanos, a maioria delas seriam mulheres que se destacaram na luta pelo direito de dirigir e de se livrar da tutela masculina.
Segundo a Anistia Internacional, o número de pessoas detidas é agora de 10 e pelo menos sete delas são mulheres.
Já o Centro do Golfo pelos Direitos Humanos e um ativista saudita afirmaram que havia 12 pessoas detidas.
"Apesar da indignação internacional e dos pedidos de libertação desses ativistas, continuam detidos por causa de sua atividade pacífica a favor dos direitos humanos", informou à AFP Samah Hadid, diretora de campanhas da Anistia Internacional para o Oriente Médio.
"As autoridades sauditas não podem continuar declarando publicamente que estão a favor das reformas e ao mesmo tempo tratar os ativistas pelos direitos da mulher dessa forma tão cruel", acrescentou.
Os responsáveis sauditas não comentaram o assunto.
Sem identificar os detidos, os serviços de segurança sauditas os acusaram no sábado de ter mantido "contatos suspeitos com partes estrangeiras", de ter dado apoio financeiro a "elementos hostis no exterior" e de ter tentado atacar a segurança e a estabilidade do reino.
Segundo a Human Rights Watch, entre os detidos estaria Lujain Al Hathlul - detida em 2014 durante 73 dias depois de ter tentado cruzar de carro a fronteira entre os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita - e Aziza Al Yusef, professora aposentada da universidade Rey Saud de Riad.
bur-ac/atm/hc/mer/bpe/jvb/cc
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.