Maduro anuncia detenção na Venezuela de militares por 'conspiração'
Caracas, 25 Mai 2018 (AFP) - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira (24) a detenção de um grupo de militares venezuelanos, sem informar quantos, por suspeita de conspirar contra as eleições nas quais foi reeleito no domingo passado.
"Estão detidos todos os responsáveis de terem se vendido e de terem se entregue a traidores que lhes pagaram em dólares, da Colômbia, para que traíssem a honra, a moral e a lealdade da nossa amada Força Armada", disse Maduro durante uma cerimônia militar.
Trata-se de "uma conspiração financiada e dirigida da Colômbia e estimulada e promovida pelo governo dos Estados Unidos para dividir as Forças Armadas, e com uma grande ação publicitária, militar, tentar no momento que se suspendessem as eleições de 20 de maio", acrescentou o presidente.
Maduro não informou a patente dos acusados, nem quando foram presos, limitando-se a dizer que a operação aconteceu "nas últimas semanas".
"Estamos atrás do principal financiador que se encontra foragido em território venezuelano e cedo ou tarde vamos prendê-lo", advertiu Maduro durante a cerimônia para ratificar a "lealdade absoluta" por parte das Forças Armadas.
Nesta quinta-feira, a ONG de direitos humanos Fórum Penal confirmou a detenção de um major da Aeronáutica, que se somou à prisão na terça-feira por ordem da justiça militar de onze oficiais das Forças Armada acusados de planejar ações desestabilizadoras contra Maduro.
Aos onze oficiais "foram imputados o delito de motim, instigação ao motim, delitos contra o decoro militar e traição à pátria", disse à AFP a advogada María Torres, da Fórum Penal.
"Exijo máxima lealdade da Força Armada Nacional Bolivariana, máxima lealdade à Constituição (...), máxima lealdade ao comandante-chefe das Forças Armadas", disse Maduro.
"Estão detidos todos os responsáveis de terem se vendido e de terem se entregue a traidores que lhes pagaram em dólares, da Colômbia, para que traíssem a honra, a moral e a lealdade da nossa amada Força Armada", disse Maduro durante uma cerimônia militar.
Trata-se de "uma conspiração financiada e dirigida da Colômbia e estimulada e promovida pelo governo dos Estados Unidos para dividir as Forças Armadas, e com uma grande ação publicitária, militar, tentar no momento que se suspendessem as eleições de 20 de maio", acrescentou o presidente.
Maduro não informou a patente dos acusados, nem quando foram presos, limitando-se a dizer que a operação aconteceu "nas últimas semanas".
"Estamos atrás do principal financiador que se encontra foragido em território venezuelano e cedo ou tarde vamos prendê-lo", advertiu Maduro durante a cerimônia para ratificar a "lealdade absoluta" por parte das Forças Armadas.
Nesta quinta-feira, a ONG de direitos humanos Fórum Penal confirmou a detenção de um major da Aeronáutica, que se somou à prisão na terça-feira por ordem da justiça militar de onze oficiais das Forças Armada acusados de planejar ações desestabilizadoras contra Maduro.
Aos onze oficiais "foram imputados o delito de motim, instigação ao motim, delitos contra o decoro militar e traição à pátria", disse à AFP a advogada María Torres, da Fórum Penal.
"Exijo máxima lealdade da Força Armada Nacional Bolivariana, máxima lealdade à Constituição (...), máxima lealdade ao comandante-chefe das Forças Armadas", disse Maduro.
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