Novo encontro diplomático em Viena para salvar acordo nuclear com Irã
Viena, 25 Mai 2018 (AFP) - O Irã, os europeus, China e Rússia se reúnem nesta sexta-feira (25) em Viena, com o objetivo de analisar os esforços para salvar o acordo nuclear concluído em 2015 com Teerã, duas semanas depois da retirada dos Estados Unidos.
Pela primeira vez desde a entrada do acordo em vigor, a reunião da comissão conjunta encarregada de supervisionar a aplicação do texto será realizada sem os Estados Unidos. Washington se retirou do pacto em 8 de maio.
A partir desse momento, os demais signatários fizeram uma maratona diplomática para tentar manter a salvo o acordo destinado a garantir a natureza estritamente pacífica do programa nuclear iraniano.
Em um informe, ao qual a AFP teve acesso na quinta-feira, a Agência Internacional de Energia Atômica (OIEA) confirmou mais uma vez que o Irã continua cumprindo seus compromissos.
A agência da ONU "encoraja" Teerã "a ir além das exigências" feitas pelo acordo de 14 de julho de 2015 para melhorar a confiança, segundo este texto que será examinado em breve pelo conselho de governadores da AIEA em Viena.
O Irã disse esperar medidas concretas dos europeus para decidir se pode salvar o acordo. Em caso contrário, ameaçou reativar seu programa de enriquecimento de urânio a um "nível industrial".
Foi o Irã que pediu a reunião da comissão conjunta desta sexta-feira. Os países signatários e a Comissão Europeia estarão representados por diretores políticos, ou vice-ministros das Relações Exteriores.
UE, China e Rússia desejam que o Irã permaneça no acordo. Os europeus avaliam que isso não é incompatível com continuar as negociações com a República Islâmica sobre um texto ampliado.
o presidente americano, Donald Trump, consideram que o acordo é muito permissivo no aspecto nuclear e que não engloba os mísseis balísticos de Teerã, nem suas intervenções diretas, ou indiretas, em conflitos regionais como os do Iêmen e da Síria.
Várias autoridades iranianas indicaram, porém, que a reunião de Viena tratará apenas do acordo existente, dando a entender que não aceitará ampliar as conversas.
Desde a entrada em vigor desse texto arduamente negociado pelas grandes potências, a AIEA, encarregada de verificar sua aplicação, sempre certificou que o Irã cumpre seus compromissos.
Pela primeira vez desde a entrada do acordo em vigor, a reunião da comissão conjunta encarregada de supervisionar a aplicação do texto será realizada sem os Estados Unidos. Washington se retirou do pacto em 8 de maio.
A partir desse momento, os demais signatários fizeram uma maratona diplomática para tentar manter a salvo o acordo destinado a garantir a natureza estritamente pacífica do programa nuclear iraniano.
Em um informe, ao qual a AFP teve acesso na quinta-feira, a Agência Internacional de Energia Atômica (OIEA) confirmou mais uma vez que o Irã continua cumprindo seus compromissos.
A agência da ONU "encoraja" Teerã "a ir além das exigências" feitas pelo acordo de 14 de julho de 2015 para melhorar a confiança, segundo este texto que será examinado em breve pelo conselho de governadores da AIEA em Viena.
O Irã disse esperar medidas concretas dos europeus para decidir se pode salvar o acordo. Em caso contrário, ameaçou reativar seu programa de enriquecimento de urânio a um "nível industrial".
Foi o Irã que pediu a reunião da comissão conjunta desta sexta-feira. Os países signatários e a Comissão Europeia estarão representados por diretores políticos, ou vice-ministros das Relações Exteriores.
UE, China e Rússia desejam que o Irã permaneça no acordo. Os europeus avaliam que isso não é incompatível com continuar as negociações com a República Islâmica sobre um texto ampliado.
o presidente americano, Donald Trump, consideram que o acordo é muito permissivo no aspecto nuclear e que não engloba os mísseis balísticos de Teerã, nem suas intervenções diretas, ou indiretas, em conflitos regionais como os do Iêmen e da Síria.
Várias autoridades iranianas indicaram, porém, que a reunião de Viena tratará apenas do acordo existente, dando a entender que não aceitará ampliar as conversas.
Desde a entrada em vigor desse texto arduamente negociado pelas grandes potências, a AIEA, encarregada de verificar sua aplicação, sempre certificou que o Irã cumpre seus compromissos.
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