Dez pessoas decapitadas em ataque atribuído a islamitas em Moçambique
Maputo, 29 Mai 2018 (AFP) - Os corpos de 10 pessoas decapitadas foram encontrados no domingo no norte de Moçambique, vítimas de um ataque atribuído a um grupo islamita que teria executado vários ataques na região, informaram diversas fontes locais.
"Nós fomos informados sobre esta tragédia", disse à AFP o representante do governo no distrito de Palma, David Machimbuko, sem revelar mais detalhes.
De acordo com várias fontes locais interrogadas pela AFP, o ataque aconteceu nas primeiras horas de domingo em uma pequena localidade de Monjane, na província de Cabo Delgado, perto da fronteira.
Entre as vítimas há crianças, assim como o chefe do vilarejo, afirmou um morador que pediu anonimato.
"Eles tinham como alvo o chefe do vilarejo porque deu informações à polícia sobre o local em que o grupo estava escondido", disse à AFP outra fonte local.
O grupo islamita, conhecido como "al-shabab" ("os jovens" em árabe), se tornou conhecido em outubro quando atacou a polícia e o exército na cidade de Mocimboa da Praia.
A polícia conseguiu retomar o controle da cidade recentemente, após dois dias de combates, que terminaram com as mortes de dois agentes, um líder local e 14 "agressores".
De acordo com depoimentos ouvidos pela AFP em março, o grupo passou a atuar na região em 2014.
As autoridades afirmam há vários meses que restabeleceram a ordem na província, mas ainda acontecem ataques esporádicos atribuídos ao grupo perto de grandes reservas de gás descobertas recentemente nas costas de Moçambique.
str-pa/sd/pa/zm/fp
"Nós fomos informados sobre esta tragédia", disse à AFP o representante do governo no distrito de Palma, David Machimbuko, sem revelar mais detalhes.
De acordo com várias fontes locais interrogadas pela AFP, o ataque aconteceu nas primeiras horas de domingo em uma pequena localidade de Monjane, na província de Cabo Delgado, perto da fronteira.
Entre as vítimas há crianças, assim como o chefe do vilarejo, afirmou um morador que pediu anonimato.
"Eles tinham como alvo o chefe do vilarejo porque deu informações à polícia sobre o local em que o grupo estava escondido", disse à AFP outra fonte local.
O grupo islamita, conhecido como "al-shabab" ("os jovens" em árabe), se tornou conhecido em outubro quando atacou a polícia e o exército na cidade de Mocimboa da Praia.
A polícia conseguiu retomar o controle da cidade recentemente, após dois dias de combates, que terminaram com as mortes de dois agentes, um líder local e 14 "agressores".
De acordo com depoimentos ouvidos pela AFP em março, o grupo passou a atuar na região em 2014.
As autoridades afirmam há vários meses que restabeleceram a ordem na província, mas ainda acontecem ataques esporádicos atribuídos ao grupo perto de grandes reservas de gás descobertas recentemente nas costas de Moçambique.
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