Veteranos mexicanos deportados dos EUA querem retornar ao país que defenderam
Ciudad Juárez, México, 29 Mai 2018 (AFP) - Longe do país pelo qual arriscaram suas vidas, seis veteranos mexicanos deportados dos Estados Unidos chegaram na segunda-feira à fronteira entre as duas nações para prestar um tributo aos soldados americanos mortos em guerras no "Memorial Day".
O grupo prestou homenagem à bandeira dos Estados Unidos na fronteira entre Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, e El Paso, Texas.
"Me sinto mais americano que Donald Trump, porque eu arrisquei a vida por este país", declarou José Francisco López Moreno, de 72 anos, que lutou no Vietnã e foi deportado em 2004 para Ciudad Juárez.
Panchito, como é chamado pelos amigos, abriu há 13 meses a Casa de Apoio a Veteranos Deportados Juárez, que tem atualmente 24 pessoas.
"Somos deportados pelo resto da vida e o único modo de retornar é morto, na verdade", disse Iván Ocón, de 41 anos, deportado em 2016, depois de servir em 2003 na fronteira do Iraque com a Jordânia na operação 'Iraqi Freedom'.
"Dizem 'oh, sim, vamos trazer nosso veterano... enterrá-lo aqui, fazer as honras'. Por quê não somos honrados quando estamos vivos?", questiona.
López e Ocón afirmaram que pelo menos 12 veteranos deportados morreram no México, enquanto outros 300 vivem em diversas cidades, principalmente em Tijuana.
"Precisamos que as pessoas (nos Estados Unidos) falem com os governadores, escrevam aos congressistas, para que apoiem uma lei (...) para que deem visto aos veteranos e não sejamos deportados", disse Ocón.
Além das casas de apoio a veteranos em Tijuana e Ciudad Juárez, outras residências estão sendo criadas em Monterrey, assim como em Honduras e Jamaica.
Héctor Barajas, fundador da casa de Tijuana, recebeu há alguns meses a cidadania americana, apesar de ter sido deportado. O atenuante foi que havia cometido um delito estatal e não um federal como a grande maioria dos que vivem em Juárez.
O grupo prestou homenagem à bandeira dos Estados Unidos na fronteira entre Ciudad Juárez, no estado de Chihuahua, e El Paso, Texas.
"Me sinto mais americano que Donald Trump, porque eu arrisquei a vida por este país", declarou José Francisco López Moreno, de 72 anos, que lutou no Vietnã e foi deportado em 2004 para Ciudad Juárez.
Panchito, como é chamado pelos amigos, abriu há 13 meses a Casa de Apoio a Veteranos Deportados Juárez, que tem atualmente 24 pessoas.
"Somos deportados pelo resto da vida e o único modo de retornar é morto, na verdade", disse Iván Ocón, de 41 anos, deportado em 2016, depois de servir em 2003 na fronteira do Iraque com a Jordânia na operação 'Iraqi Freedom'.
"Dizem 'oh, sim, vamos trazer nosso veterano... enterrá-lo aqui, fazer as honras'. Por quê não somos honrados quando estamos vivos?", questiona.
López e Ocón afirmaram que pelo menos 12 veteranos deportados morreram no México, enquanto outros 300 vivem em diversas cidades, principalmente em Tijuana.
"Precisamos que as pessoas (nos Estados Unidos) falem com os governadores, escrevam aos congressistas, para que apoiem uma lei (...) para que deem visto aos veteranos e não sejamos deportados", disse Ocón.
Além das casas de apoio a veteranos em Tijuana e Ciudad Juárez, outras residências estão sendo criadas em Monterrey, assim como em Honduras e Jamaica.
Héctor Barajas, fundador da casa de Tijuana, recebeu há alguns meses a cidadania americana, apesar de ter sido deportado. O atenuante foi que havia cometido um delito estatal e não um federal como a grande maioria dos que vivem em Juárez.
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