Argentina espera acordo 'rápido' com FMI e pede que não 'o demonizem'
Paris, 30 Mai 2018 (AFP) - O chanceler argentino, Jorge Faurie, assegurou nesta quarta-feira (30) que seu governo está buscando um acordo "o mais rápido possível" com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para se financiar, e pediu para não "demonizarem" a instituição.
"A instrução que tem o ministro da Economia por parte do presidente é conseguir um acordo o mais rápido possível", disse Faurie à AFP em Paris, onde participa de um fórum da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Vários representantes do governo argentino estão esta semana em Washington negociando com o FMI para buscar financiamento, depois que a desconfiança dos mercados provocou uma crise cambiária, com a perda de cerca de 20% do valor do peso argentino em um mês e meio.
Diante da dificuldade de se financiar nos mercados internacionais, a Argentina vai agora ao FMI em busca de um acordo que poderia acarretar da instituição a exigência de importantes ajustes orçamentários.
Entretanto, Faurie assegurou que a Argentina defenderá ante o FMI os "elementos que não podem ser tocados", em particular a política social do governo do presidente Mauricio Macri.
A situação atual levantou o espectro de 2001, quando a Argentina suspendeu pagamentos e viveu a maior crise econômica de sua história, na qual o FMI teve um papel-chave.
Segundo Faurie, o cenário atual "é completamente diferente" e rechaçou os que "tendem a demonizar" a instituição como "braço executor de interesses do capitalismo financeiro internacional".
"No Fundo há a possibilidade de pedir uma ajuda financeira. A Argentina fez isso 29 vezes em sua história e a Argentina ainda está de pé", afirmou.
"A instrução que tem o ministro da Economia por parte do presidente é conseguir um acordo o mais rápido possível", disse Faurie à AFP em Paris, onde participa de um fórum da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Vários representantes do governo argentino estão esta semana em Washington negociando com o FMI para buscar financiamento, depois que a desconfiança dos mercados provocou uma crise cambiária, com a perda de cerca de 20% do valor do peso argentino em um mês e meio.
Diante da dificuldade de se financiar nos mercados internacionais, a Argentina vai agora ao FMI em busca de um acordo que poderia acarretar da instituição a exigência de importantes ajustes orçamentários.
Entretanto, Faurie assegurou que a Argentina defenderá ante o FMI os "elementos que não podem ser tocados", em particular a política social do governo do presidente Mauricio Macri.
A situação atual levantou o espectro de 2001, quando a Argentina suspendeu pagamentos e viveu a maior crise econômica de sua história, na qual o FMI teve um papel-chave.
Segundo Faurie, o cenário atual "é completamente diferente" e rechaçou os que "tendem a demonizar" a instituição como "braço executor de interesses do capitalismo financeiro internacional".
"No Fundo há a possibilidade de pedir uma ajuda financeira. A Argentina fez isso 29 vezes em sua história e a Argentina ainda está de pé", afirmou.
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