Líderes populistas anunciam novo acordo para formar governo na Itália
Roma, 31 Mai 2018 (AFP) - Os líderes do Movimento 5 Estrelas (M5E, antissistema) e da Liga (extrema-direita), Luigi di Maio e Matteo Salvini, anunciaram nesta quinta-feira que concluíram um novo acordo para a formação de um governo de união na Itália.
"Todas as condições estão reunidas para um governo político M5E/Liga", anunciaram di Maio e alvini em um comunicado enviado pelo M5E após longas negociações.
"Compromisso, coerência, escuta, trabalho, paciência, bom senso, cabeça e coração para o bem dos italianos. Talvez finalmente chegamos lá, depois de tantos obstáculos, ataques, ameaças e mentiras", adicionou Salvini no Facebook.
Na sequência, o presidente Sergio Mattarella convocou Carlo Cottarelli, a quem ele havia instruído na segunda-feira de formar um governo de especialistas para conduzir os assuntos correntes do país até novas eleições.
Com toda a probabilidade, Cottarelli deve entregar seu cargo ao presidente, que deverá devolvê-lo a Paolo Conte, um jurista iniciante na política.
Este último havia jogado a toalha no domingo após o veto do presidente à nomeação de Paolo Savona, economista anti-euro, ao ministério das Finanças.
Segundo a imprensa italiana, Di Maio e Salvini concordaram com outro ministro das Finanças, mas deixariam Savona a cargo das Relações Europeias.
"Todas as condições estão reunidas para um governo político M5E/Liga", anunciaram di Maio e alvini em um comunicado enviado pelo M5E após longas negociações.
"Compromisso, coerência, escuta, trabalho, paciência, bom senso, cabeça e coração para o bem dos italianos. Talvez finalmente chegamos lá, depois de tantos obstáculos, ataques, ameaças e mentiras", adicionou Salvini no Facebook.
Na sequência, o presidente Sergio Mattarella convocou Carlo Cottarelli, a quem ele havia instruído na segunda-feira de formar um governo de especialistas para conduzir os assuntos correntes do país até novas eleições.
Com toda a probabilidade, Cottarelli deve entregar seu cargo ao presidente, que deverá devolvê-lo a Paolo Conte, um jurista iniciante na política.
Este último havia jogado a toalha no domingo após o veto do presidente à nomeação de Paolo Savona, economista anti-euro, ao ministério das Finanças.
Segundo a imprensa italiana, Di Maio e Salvini concordaram com outro ministro das Finanças, mas deixariam Savona a cargo das Relações Europeias.
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