Cinco militares e três civis condenados na Venezuela por 'plano golpista'
Caracas, 20 Jun 2018 (AFP) - Cinco militares e três civis foram condenados nesta quarta-feira (20) à prisão de três a seis anos na Venezuela, acusados de terem participado em um plano de golpe de Estado denunciado em 2015 pelo presidente Nicolás Maduro, informou uma ONG.
"Terminou o julgamento pelo suposto 'Golpe Azul'. Foram condenados por admissão dos fatos", apontou no Twitter Gonzalo Himiob, diretor da ONG de direitos humanos Foro Penal, que divulgou uma lista com os nomes das pessoas condenadas no processo ante a corte militar.
Maduro denunciou em fevereiro de 2015 um "plano golpista" supostamente promovido por setores da oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos.
O mandatário o chamou 'Golpe Azul', em referência à cor do uniforme da aviação militar venezuelana, e assegurou que havia sido "desarticulado".
Segundo Maduro, os envolvidos planejavam bombardear de aviões o palácio presidencial de Miraflores, outros edifícios do governo sede e a rede de televisão Telesur em Caracas.
O Departamento de Estado, então, classificou de "ridículas" as acusações.
Maduro e altos funcionários vincularam publicamente o caso a Julio Borges, ex-presidente do Parlamento, mas o legislador nunca foi acusado de maneira formal perante a justiça.
Os oito acusados haviam sido sentenciados a dez anos de prisão em 2017. Entretanto, o processo foi anulado em abril, sem explicação.
O julgamento foi reaberto e, agora, a justiça militar emite novas condenações.
"Terminou o julgamento pelo suposto 'Golpe Azul'. Foram condenados por admissão dos fatos", apontou no Twitter Gonzalo Himiob, diretor da ONG de direitos humanos Foro Penal, que divulgou uma lista com os nomes das pessoas condenadas no processo ante a corte militar.
Maduro denunciou em fevereiro de 2015 um "plano golpista" supostamente promovido por setores da oposição e financiado pelo governo dos Estados Unidos.
O mandatário o chamou 'Golpe Azul', em referência à cor do uniforme da aviação militar venezuelana, e assegurou que havia sido "desarticulado".
Segundo Maduro, os envolvidos planejavam bombardear de aviões o palácio presidencial de Miraflores, outros edifícios do governo sede e a rede de televisão Telesur em Caracas.
O Departamento de Estado, então, classificou de "ridículas" as acusações.
Maduro e altos funcionários vincularam publicamente o caso a Julio Borges, ex-presidente do Parlamento, mas o legislador nunca foi acusado de maneira formal perante a justiça.
Os oito acusados haviam sido sentenciados a dez anos de prisão em 2017. Entretanto, o processo foi anulado em abril, sem explicação.
O julgamento foi reaberto e, agora, a justiça militar emite novas condenações.
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