Itália ordena sequestro de barcos de ONG alemã que resgatou imigrantes
Roma, 21 Jun 2018 (AFP) - A Itália anunciou nesta quinta-feira (21) que ordenou o sequestro de dois navios de uma ONG humanitária alemã com 224 migrantes a bordo resgatados em frente à costa da Líbia.
As embarcações navegavam com a bandeira holandesa e violaram regras do direito internacional, segundo o ministro italiano de Infraestruturas e Transportes, Danilo Toninelli, do Movimento 5 Estrelas, a cargo dos portos nacionais.
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, anunciou que vai impedir a entrada nos portos italianos das embarcações Lifeline e Seefuchs, ambos da ONG alemã Lifeline.
A briga do novo governo italiano e do xenófobo ministro Salvini contra a chegada de imigrantes pelo Mediterrâneo começou há duas semanas, quando impediu o navio Aquarius, da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, com 630 pessoas desembarcar em um porto italiano.
"Queremos acabar com a máfia da imigração clandestina que faz milhares de vítimas", exclamou o ministro, que apregoa uma política dura contra crise migratória.
"Eles agiram sem recursos técnicos para garantir a segurança e colocaram em risco os sobreviventes e funcionários. São irresponsáveis", declarou em um vídeo no Facebook o ministro Toninelli.
"Primeiro vamos salvar as vidas das pessoas a bordo e depois sequestrar as embarcações", explicou Toninelli.
Os barcos envolvidos no resgate devem respeitar as ordens da autoridade marítima italiana, que é responsável pela direção e coordenação do salvamento marítimo.
ur-kv/mb/mr
As embarcações navegavam com a bandeira holandesa e violaram regras do direito internacional, segundo o ministro italiano de Infraestruturas e Transportes, Danilo Toninelli, do Movimento 5 Estrelas, a cargo dos portos nacionais.
O ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, anunciou que vai impedir a entrada nos portos italianos das embarcações Lifeline e Seefuchs, ambos da ONG alemã Lifeline.
A briga do novo governo italiano e do xenófobo ministro Salvini contra a chegada de imigrantes pelo Mediterrâneo começou há duas semanas, quando impediu o navio Aquarius, da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, com 630 pessoas desembarcar em um porto italiano.
"Queremos acabar com a máfia da imigração clandestina que faz milhares de vítimas", exclamou o ministro, que apregoa uma política dura contra crise migratória.
"Eles agiram sem recursos técnicos para garantir a segurança e colocaram em risco os sobreviventes e funcionários. São irresponsáveis", declarou em um vídeo no Facebook o ministro Toninelli.
"Primeiro vamos salvar as vidas das pessoas a bordo e depois sequestrar as embarcações", explicou Toninelli.
Os barcos envolvidos no resgate devem respeitar as ordens da autoridade marítima italiana, que é responsável pela direção e coordenação do salvamento marítimo.
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