Inaugurada na Estônia uma placa em memória de um oficial da SS
Tallinn, 22 Jun 2018 (AFP) - A cidade de Mustla, no sul da Estônia, inaugurou nesta sexta-feira (22) uma placa em memória de Alfons Rebane, um oficial que combateu junto com os alemães na Wehrmacht e na SS, antes de se unir à inteligência britânica após a Segunda Guerra Mundial.
A placa, solicitada por uma organização local de ex-combatentes, apresenta Rebane com seu uniforme da SS e um emblema estoniano na manga.
Alfons Rebane, nascido em 1908, se uniu em 1941 à guerrilha báltica contra a invasão soviética, e depois às forças alemãs. A Alemanha nazista reconheceu seus atos militares fazendo dele um dos dois únicos estrangeiros cavaleiros da Cruz de Ferro. O outro foi o nazista belga Léon Degrelle.
Após a guerra, Rebane trabalhou para o MI6, os serviços de inteligência britânica, antes de se instalar na Alemanha, onde morreu em 1976. Foi enterrado em Tallin em 1999.
O governo estoniano se distanciou da ação dos ex-combatentes de Mustla, e seu porta-voz indicou que se tratava de uma "iniciativa privada".
A presença de estonianos nas forças alemãs continua sendo uma questão delicada no país. Um monumento dedicado aos que lutaram contra a URSS, inaugurado em 2002, foi deslocado em duas ocasiões nos anos seguintes.
A comunidade judia da Estônia e a minoria de fala russa consideram estes combatentes criminosos de guerra.
Em 2004, quando se ergueu um monumento em memória de Rebane, a então presidente da comunidade judaica, Cilja Laud, denunciou uma "desonra" para a Estônia.
A placa, solicitada por uma organização local de ex-combatentes, apresenta Rebane com seu uniforme da SS e um emblema estoniano na manga.
Alfons Rebane, nascido em 1908, se uniu em 1941 à guerrilha báltica contra a invasão soviética, e depois às forças alemãs. A Alemanha nazista reconheceu seus atos militares fazendo dele um dos dois únicos estrangeiros cavaleiros da Cruz de Ferro. O outro foi o nazista belga Léon Degrelle.
Após a guerra, Rebane trabalhou para o MI6, os serviços de inteligência britânica, antes de se instalar na Alemanha, onde morreu em 1976. Foi enterrado em Tallin em 1999.
O governo estoniano se distanciou da ação dos ex-combatentes de Mustla, e seu porta-voz indicou que se tratava de uma "iniciativa privada".
A presença de estonianos nas forças alemãs continua sendo uma questão delicada no país. Um monumento dedicado aos que lutaram contra a URSS, inaugurado em 2002, foi deslocado em duas ocasiões nos anos seguintes.
A comunidade judia da Estônia e a minoria de fala russa consideram estes combatentes criminosos de guerra.
Em 2004, quando se ergueu um monumento em memória de Rebane, a então presidente da comunidade judaica, Cilja Laud, denunciou uma "desonra" para a Estônia.
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