Milhares protestam na Espanha contra libertação de 'La Manada'
Madri, 22 Jun 2018 (AFP) - Milhares de pessoas se manifestaram nesta sexta-feira (22) em diferentes cidades da Espanha em repúdio à libertação de "La Manada", cinco jovens que abusaram sexualmente em grupo de uma jovem e que poderão voltar para casa à espera da confirmação da condenação na segunda instância.
O tribunal de Pamplona (norte), encarregado do caso, decretou liberdade provisória sob fiança de 6.000 euros para os cinco jovens sevilhanos, que na tarde desta sexta-feira já haviam deixado a prisão.
O tribunal já havia causado escândalo em abril, quando se pronunciou em primeira instância. Os juízes descartaram a classificação de estupro nos atos cometidos pelos acusados, que penetraram sucessivamente a vítima no portal das festas de São Firmino, em Pamplona, em julho de 2016.
Cada um deles foi condenado a nove anos de prisão por "um delito continuado de abuso sexual", mas agora ficaram em liberdade provisória à espera de que se examine seu caso na apelação.
As primeiras manifestações de repúdio aconteceram nesta quinta-feira, quando a imprensa noticiou a iminente libertação. Nesta sexta-feira, houve mobilizações maiores em Madri, Sevilha, Valência, Granada e outras cidades.
"Basta de justiça patriarcal", gritaram os manifestantes, mulheres e homens de todas as idades, em frente ao ministério da Justiça em Madri.
Em sua decisão, publicada nesta sexta-feira, o tribunal de Navarra explica que no vê risco de reincidência diante "da repercussão do caso e da pressão que gerou" contra os cinco jovens.
Os condenados, que passaram quase dois anos na prisão preventiva, estarão a partir de agora submetidos a um rígido controle: proibição de sair da Espanha sem autorização judicial, retirada do passaporte, obrigação de se apresentar no tribunal mais próximo às segundas, quartas e sextas-feiras, e proibição de viajar a Madri, onde a vítima, agora com 20 anos, mora.
O tribunal de Pamplona (norte), encarregado do caso, decretou liberdade provisória sob fiança de 6.000 euros para os cinco jovens sevilhanos, que na tarde desta sexta-feira já haviam deixado a prisão.
O tribunal já havia causado escândalo em abril, quando se pronunciou em primeira instância. Os juízes descartaram a classificação de estupro nos atos cometidos pelos acusados, que penetraram sucessivamente a vítima no portal das festas de São Firmino, em Pamplona, em julho de 2016.
Cada um deles foi condenado a nove anos de prisão por "um delito continuado de abuso sexual", mas agora ficaram em liberdade provisória à espera de que se examine seu caso na apelação.
As primeiras manifestações de repúdio aconteceram nesta quinta-feira, quando a imprensa noticiou a iminente libertação. Nesta sexta-feira, houve mobilizações maiores em Madri, Sevilha, Valência, Granada e outras cidades.
"Basta de justiça patriarcal", gritaram os manifestantes, mulheres e homens de todas as idades, em frente ao ministério da Justiça em Madri.
Em sua decisão, publicada nesta sexta-feira, o tribunal de Navarra explica que no vê risco de reincidência diante "da repercussão do caso e da pressão que gerou" contra os cinco jovens.
Os condenados, que passaram quase dois anos na prisão preventiva, estarão a partir de agora submetidos a um rígido controle: proibição de sair da Espanha sem autorização judicial, retirada do passaporte, obrigação de se apresentar no tribunal mais próximo às segundas, quartas e sextas-feiras, e proibição de viajar a Madri, onde a vítima, agora com 20 anos, mora.
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