Talibãs paquistaneses admitem morte de chefe e anunciam substituto
Peshawar, Paquistão, 23 Jun 2018 (AFP) - Os talibãs paquistaneses reconheceram em um comunicado enviado neste sábado (23) à AFP a morte de seu ex-chefe Maulana Fazlullah, morto na semana passada no Afeganistão por um drone do Exército americano, e anunciaram ter nomeado um novo líder
"É fonte de orgulho que todos os líderes do Tehreek-e-Taliban Pakistan (ou TTP, o nome em urdu dos talibãs paquistaneses) morreram como mártires, assassinados pelos infiéis", disse o porta-voz dos insurgentes, Mohammad Khurasani, referindo-se aos dois antecessores de Maulana Fazlullah, também mortos por tiros de drones americanos.
O conselho (shura) que lidera o TTP nomeou o mufti Noor Wali Mehsud para substituí-lo, acrescentou.
Fazlullah era considerado como quem deu a ordem para assassinar Malala Yousafzai em 2012, convertida em símbolo do direito das mulheres a estudar e Prêmio Nobel da Paz.
Seu grupo também reivindicou a responsabilidade pelo massacre de mais de 150 pessoas em 2014 em uma escola na cidade de Peshawar, no noroeste do Paquistão.
Se refugiou no Afeganistão em 2009 e sua morte é "um alívio para as famílias paquistanesas vítimas do terrorismo TTP, incluindo o massacre" da escola, disse o Exército paquistanês.
O Exército americano efetuou em 14 de junho um ataque aéreo na província de Kunar, perto da fronteira entre Afeganistão e Paquistão.
Um responsável militar americano confirmou que o ataque tinha como alvo Fazlullah, mas absteve-se de confirmar sua morte, que no passado foi anunciada e depois negada.
"Não estamos em condição de anunciar que ganhamos na loteria", indicou à AFP.
O presidente afegão, Ashraf Ghani, comemorou a morte de Maulana Fazlullah, fruto, segundo ele, da "busca incansável para obter informações pelos serviços de segurança afegãs".
O Departamento de Estado americano anunciou em março uma recompensa de cinco milhões de dólares para ajudar a localizar o comandante talibã, também relacionado com a tentativa de atentado com um carro-bomba na Times Square, em Nova York, em 2010.
"É fonte de orgulho que todos os líderes do Tehreek-e-Taliban Pakistan (ou TTP, o nome em urdu dos talibãs paquistaneses) morreram como mártires, assassinados pelos infiéis", disse o porta-voz dos insurgentes, Mohammad Khurasani, referindo-se aos dois antecessores de Maulana Fazlullah, também mortos por tiros de drones americanos.
O conselho (shura) que lidera o TTP nomeou o mufti Noor Wali Mehsud para substituí-lo, acrescentou.
Fazlullah era considerado como quem deu a ordem para assassinar Malala Yousafzai em 2012, convertida em símbolo do direito das mulheres a estudar e Prêmio Nobel da Paz.
Seu grupo também reivindicou a responsabilidade pelo massacre de mais de 150 pessoas em 2014 em uma escola na cidade de Peshawar, no noroeste do Paquistão.
Se refugiou no Afeganistão em 2009 e sua morte é "um alívio para as famílias paquistanesas vítimas do terrorismo TTP, incluindo o massacre" da escola, disse o Exército paquistanês.
O Exército americano efetuou em 14 de junho um ataque aéreo na província de Kunar, perto da fronteira entre Afeganistão e Paquistão.
Um responsável militar americano confirmou que o ataque tinha como alvo Fazlullah, mas absteve-se de confirmar sua morte, que no passado foi anunciada e depois negada.
"Não estamos em condição de anunciar que ganhamos na loteria", indicou à AFP.
O presidente afegão, Ashraf Ghani, comemorou a morte de Maulana Fazlullah, fruto, segundo ele, da "busca incansável para obter informações pelos serviços de segurança afegãs".
O Departamento de Estado americano anunciou em março uma recompensa de cinco milhões de dólares para ajudar a localizar o comandante talibã, também relacionado com a tentativa de atentado com um carro-bomba na Times Square, em Nova York, em 2010.
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