Ao menos 32 civis mortos em ataque no centro do Mali
Bamako, 24 Jun 2018 (AFP) - Pelo menos 32 civis da minoria fulani morreram no centro do Mali em um ataque atribuído a caçadores chamados "dozo", indicou neste domingo à AFP a maior associação desta minoria do país africano.
"Foram os dozo (...) Chegaram no sábado na cidade de Koumaga (região de Mopti, centro). Cercaram a aldeia, isolaram os fulanis das outras comunidades e assassinaram friamente pelo menos 32 civis. Dez outros desapareceram", declarou o presidente da associação Tabital Pulaaku, Abdul Aziz Diallo.
O governo do Mali informou em comunicado que o exército descobriu "16 corpos" após um "choque violento" entre comunidades em Koumaga no sábado.
Abdul Aziz Diallo disse que alguns caçadores "dozo" retornaram na noite deste domingo à mesma localidade, depois que o exército foi embora, e que deixaram mais quatro vítimas.
Ao ser perguntada pela AFP sobre esses últimos acontecimentos, uma fonte do ministério da Defesa se limitou a declarar que não confirmariam essas informações.
O presidente da Tabital Pulaaku anunciou na noite de domingo que dez peuls foram sequestrados durante o dia em um povoado vizinho, Dorobugu, por homens armados e também vestidos de caçadores tradicionais. Nenhuma fonte independente confirmou essa informação.
Os confrontos são frequentes no centro de Mali entre fulanis, tradicionalmente criadores de animais, e as etnias bambara e dogon, que trabalham essencialmente com a agricultura.
Os fulanis denunciam regularmente que são alvos de violência em nome da luta contra os jihadistas, por grupos de caçadores tradicionais, tolerados ou incentivados pelas autoridades de acordo e o exército. Essas acusações são negadas pelo governo.
"Foram os dozo (...) Chegaram no sábado na cidade de Koumaga (região de Mopti, centro). Cercaram a aldeia, isolaram os fulanis das outras comunidades e assassinaram friamente pelo menos 32 civis. Dez outros desapareceram", declarou o presidente da associação Tabital Pulaaku, Abdul Aziz Diallo.
O governo do Mali informou em comunicado que o exército descobriu "16 corpos" após um "choque violento" entre comunidades em Koumaga no sábado.
Abdul Aziz Diallo disse que alguns caçadores "dozo" retornaram na noite deste domingo à mesma localidade, depois que o exército foi embora, e que deixaram mais quatro vítimas.
Ao ser perguntada pela AFP sobre esses últimos acontecimentos, uma fonte do ministério da Defesa se limitou a declarar que não confirmariam essas informações.
O presidente da Tabital Pulaaku anunciou na noite de domingo que dez peuls foram sequestrados durante o dia em um povoado vizinho, Dorobugu, por homens armados e também vestidos de caçadores tradicionais. Nenhuma fonte independente confirmou essa informação.
Os confrontos são frequentes no centro de Mali entre fulanis, tradicionalmente criadores de animais, e as etnias bambara e dogon, que trabalham essencialmente com a agricultura.
Os fulanis denunciam regularmente que são alvos de violência em nome da luta contra os jihadistas, por grupos de caçadores tradicionais, tolerados ou incentivados pelas autoridades de acordo e o exército. Essas acusações são negadas pelo governo.
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