Eleições na Itália: direita recupera várias cidades da esquerda
Roma, 25 Jun 2018 (AFP) - Liderada pela ultradireitista Liga, a coalizão de direita na Itália conseguiu no domingo (25) várias vitórias eleitorais no segundo turno das eleições locais parciais, recuperando cidades importantes tradicionalmente controladas pela esquerda.
O Partido Democrata (PD, centro-esquerda) perde as cidades que dirigia há décadas na Toscana "vermelha": Pisa, Massa e Siena.
Nas três cidades, venceram candidatos da coalizão de direita que reúne, além da Liga, a Forza Italia (FI, partido de Silvio Berlusconi) e Fratelli d'Italia (FDI, um partido nanico de extrema direita), dirigido por Giorgia Meloni.
Na região de Emília-Romana, o Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema) se impôs na cidade de Imola, controlada pela esquerda há 73 anos. O M5S também se impõe na cidade de Avellino, na região da Campânia, no sul do país, mas perde Ragusa, na Sicília.
No total, a coalizão de direita, que dirigia três cidades antes dessas eleições locais parciais, controla 11 agora, enquanto a esquerda passa de 17 para apenas cinco municípios, levando-se em conta apenas as principais cidades em disputa.
O grande vencedor dessas eleições foi, porém, a abstenção. Apenas 46,11% dos eleitores participaram, menos do que os 60% do primeiro turno.
ljm/ob/lch/pa/acc/tt
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O Partido Democrata (PD, centro-esquerda) perde as cidades que dirigia há décadas na Toscana "vermelha": Pisa, Massa e Siena.
Nas três cidades, venceram candidatos da coalizão de direita que reúne, além da Liga, a Forza Italia (FI, partido de Silvio Berlusconi) e Fratelli d'Italia (FDI, um partido nanico de extrema direita), dirigido por Giorgia Meloni.
Na região de Emília-Romana, o Movimento 5 Estrelas (M5S, antissistema) se impôs na cidade de Imola, controlada pela esquerda há 73 anos. O M5S também se impõe na cidade de Avellino, na região da Campânia, no sul do país, mas perde Ragusa, na Sicília.
No total, a coalizão de direita, que dirigia três cidades antes dessas eleições locais parciais, controla 11 agora, enquanto a esquerda passa de 17 para apenas cinco municípios, levando-se em conta apenas as principais cidades em disputa.
O grande vencedor dessas eleições foi, porém, a abstenção. Apenas 46,11% dos eleitores participaram, menos do que os 60% do primeiro turno.
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