Mnuchin questiona relatos sobre restrições a investimentos da China
Washington, 25 Jun 2018 (AFP) - O secretário do Tesouro Steven Mnuchin questionou nesta segunda-feira reportagens que afirmaram que os Estados Unidos vão impor, nessa semana, restrições aos investimentos chineses por motivos de segurança nacional.
Os relatos desataram uma onda de vendas nas bolsas, onde investidores temem que a tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo continuem a crescer.
No Twitter, Mnuchin afirmou que as informações são falsas. "Quem vazou não existe ou simplesmente não conhece bem do assunto", disse.
Uma declaração será divulgada, não especificamente para a China, mas para todos os países que tentam nos roubar tecnologia", afirmou.
Seu tuíte parece contradizer uma declaração da Casa Branca de 29 de maio, quando foram anunciados planos de aumentar as tarifas sobre bens chineses e que a partir de 30 de junho isso seria acompanhado de restrições e maior vigilância a pessoas e empresas chinesas que adquiram ou invistam em tecnologia americana.
A Casa Branca prevê, de acordo com várias fontes, considerar qualquer participação chinesa em empresas norte-americanas do setor de tecnologia, em especial carros elétricos, robótica ou aeronáutica, como ameaças à segurança nacional.
A China disse que "monitora" essas informações publicadas na imprensa e pediu nesta segunda a Washington que "olhe objetivamente as atividades comerciais das empresas chinesas" e "busque um ambiente justo, favorável e previsível para seus investimentos".
"Encorajamos as empresas chinesas a seguirem as máximas do mercado e as regras internacionais e a respeitar as leis e regulamentações locais" em suas atividades no exterior, disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores.
Os investimentos chineses nos Estados Unidos "criaram muitos empregos no local e geraram receitas fiscais", além de as empresas dos Estados Unidos terem aberto "novos canais para fazer negócios internacionais", insistiu o porta-voz em entrevista coletiva.
Na semana passada, Trump ameaçou aplicar tarifas de 450 bilhões de dólares às importações chinesas, o que representa a grande maioria dos produtos provenientes da China, se o país ampliar sua represálias às decisões americanas.
Trump quer reduzir o déficit comercial com a China - atualmente em cerca de 375 bilhões de dólares.
Os relatos desataram uma onda de vendas nas bolsas, onde investidores temem que a tensão comercial entre as duas maiores economias do mundo continuem a crescer.
No Twitter, Mnuchin afirmou que as informações são falsas. "Quem vazou não existe ou simplesmente não conhece bem do assunto", disse.
Uma declaração será divulgada, não especificamente para a China, mas para todos os países que tentam nos roubar tecnologia", afirmou.
Seu tuíte parece contradizer uma declaração da Casa Branca de 29 de maio, quando foram anunciados planos de aumentar as tarifas sobre bens chineses e que a partir de 30 de junho isso seria acompanhado de restrições e maior vigilância a pessoas e empresas chinesas que adquiram ou invistam em tecnologia americana.
A Casa Branca prevê, de acordo com várias fontes, considerar qualquer participação chinesa em empresas norte-americanas do setor de tecnologia, em especial carros elétricos, robótica ou aeronáutica, como ameaças à segurança nacional.
A China disse que "monitora" essas informações publicadas na imprensa e pediu nesta segunda a Washington que "olhe objetivamente as atividades comerciais das empresas chinesas" e "busque um ambiente justo, favorável e previsível para seus investimentos".
"Encorajamos as empresas chinesas a seguirem as máximas do mercado e as regras internacionais e a respeitar as leis e regulamentações locais" em suas atividades no exterior, disse Geng Shuang, porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores.
Os investimentos chineses nos Estados Unidos "criaram muitos empregos no local e geraram receitas fiscais", além de as empresas dos Estados Unidos terem aberto "novos canais para fazer negócios internacionais", insistiu o porta-voz em entrevista coletiva.
Na semana passada, Trump ameaçou aplicar tarifas de 450 bilhões de dólares às importações chinesas, o que representa a grande maioria dos produtos provenientes da China, se o país ampliar sua represálias às decisões americanas.
Trump quer reduzir o déficit comercial com a China - atualmente em cerca de 375 bilhões de dólares.
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