Vice-presidente da Venezuela sancionada por UE diz que não cederá a "ameaças"
Caracas, 25 Jun 2018 (AFP) - A vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, afirmou que não cederá a nenhuma "ameaça" ou "extorsão", após ser sancionada nesta segunda-feira pela União Europeia (UE).
"Nenhuma ameaça, extorsão, medida arbitrária nem chantagem desviarão meu compromisso com a história de liberdade, dignidade e soberania que Simón Bolívar nos legou", escreveu Rodríguez no Twitter, ao rejeitar a decisão que envolve ela e outros dez funcionários do governo venezuelanos.
"O velho mundo imperial e poder algum jamais serão um obstáculo à minha determinação", acrescentou a dirigente.
Os chanceleres europeus reunidos em Luxemburgo sancionaram Rodríguez por "usurpação das competências" do Parlamento por ela presidir a Assembleia Constituinte, que rege a Venezuela com poderes absolutos, além de utilizar o órgão "para atacar a oposição".
Rodríguez, ex-chanceler também sancionada por Estados Unidos e Canadá, considerou "ilícitas" as sanções que a proíbem de viajar à UE e que congelam os ativos que ela possa ter em países do bloco.
"Aproveito a oportunidade para autorizar a Alta Representante (da UE), Federica Mogherini, para dispor de supostos bens em meu nome, que não existem, e dê atenção à crise migratória que tem gerado com suas políticas belicistas, racistas e xenófobas!", ironizou a vice-presidenta, que assumiu o cargo em 14 de junho.
A decisão dessa segunda-feira elevou para 18 os sancionados pela UE por violações à democracia, ao Estado de Direito e aos direitos humanos no país petroleiro.
"Nenhuma ameaça, extorsão, medida arbitrária nem chantagem desviarão meu compromisso com a história de liberdade, dignidade e soberania que Simón Bolívar nos legou", escreveu Rodríguez no Twitter, ao rejeitar a decisão que envolve ela e outros dez funcionários do governo venezuelanos.
"O velho mundo imperial e poder algum jamais serão um obstáculo à minha determinação", acrescentou a dirigente.
Os chanceleres europeus reunidos em Luxemburgo sancionaram Rodríguez por "usurpação das competências" do Parlamento por ela presidir a Assembleia Constituinte, que rege a Venezuela com poderes absolutos, além de utilizar o órgão "para atacar a oposição".
Rodríguez, ex-chanceler também sancionada por Estados Unidos e Canadá, considerou "ilícitas" as sanções que a proíbem de viajar à UE e que congelam os ativos que ela possa ter em países do bloco.
"Aproveito a oportunidade para autorizar a Alta Representante (da UE), Federica Mogherini, para dispor de supostos bens em meu nome, que não existem, e dê atenção à crise migratória que tem gerado com suas políticas belicistas, racistas e xenófobas!", ironizou a vice-presidenta, que assumiu o cargo em 14 de junho.
A decisão dessa segunda-feira elevou para 18 os sancionados pela UE por violações à democracia, ao Estado de Direito e aos direitos humanos no país petroleiro.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.