Colômbia retomará aspersão com drones após alta recorde de 'narcocultivos'
Bogotá, 26 Jun 2018 (AFP) - Com a utilização de drones, a Colômbia retomará as aspersões com glifosato para combater os 'narcocultivos', anunciou nesta terça-feira o governo em Bogotá, após um incremento recorde da produção de drogas no país.
"Elaboramos uma série de planos (com drones e herbicidas) apresentados ao ministério da Saúde e do Meio Ambiente para que sejam autorizados", revelou o presidente Juan Manuel Santos.
As aspersões aéreas, suspensas desde outubro de 2015 por seus potenciais danos à natureza e à saúde das pessoas, serão realizadas com uma concentração de glifosato inferior em 50% à utilizada anteriormente, destacou Santos.
"É semelhante ao que já estamos fazendo, que os erradicadores vão com um tanque no ombro fazendo uma aspersão terrestre", destacou o presidente após participar do Conselho Nacional de Entorpecentes, que reúne vários ministérios.
Com a utilização de drones em voo baixo se evitará que o vento leve o glifosato e faça "estragos" em cultivos e nas pessoas, assinalou Santos.
As queixas dos camponeses sobre os efeitos do glifosato em seus cultivos legais são recorrentes.
O anúncio ocorre um dia após o Bureau Nacional de Controle de Drogas dos EUA revelar que a área de plantio de coca na Colômbia teve um incremento de 11% em 2017, para atingir o recorde de 209.000 hectares.
No mesmo período, a capacidade de produção de cocaína no país aumentou 19%, para passar de 772 toneladas métricas em 2016 para 921 toneladas métricas em 2017, segundo o órgão americano.
"A mensagem do presidente (Donald) Trump à Colômbia é clara: o crescimento recorde na produção de cocaína precisa ser revertido", disse o subdiretor do Bureau americano, Jim Carroll.
"É um problema e devemos enfrentar isto, como temos feito nestes vinte anos", disse o embaixador americano na Colômbia, Kevin Whitaker, à rádio La FM.
O diplomata destacou que os EUA não têm experiência com o uso de drones para combater os cultivos de folha de coca. "Oxalá isto sirva para algo".
Após utilizá-la por 15 anos, a Colômbia foi o último país do planeta a suspender as aspersões aéreas de glifosato contra cultivos ilícitos por seus potenciais efeitos nocivos.
Desde outubro de 2015, quando a Corte Constitucional estabeleceu que deveria se suspender a aspersão aérea do glifosato, a erradicação dos plantios ilegais passou a ser feita de forma manual.
"Elaboramos uma série de planos (com drones e herbicidas) apresentados ao ministério da Saúde e do Meio Ambiente para que sejam autorizados", revelou o presidente Juan Manuel Santos.
As aspersões aéreas, suspensas desde outubro de 2015 por seus potenciais danos à natureza e à saúde das pessoas, serão realizadas com uma concentração de glifosato inferior em 50% à utilizada anteriormente, destacou Santos.
"É semelhante ao que já estamos fazendo, que os erradicadores vão com um tanque no ombro fazendo uma aspersão terrestre", destacou o presidente após participar do Conselho Nacional de Entorpecentes, que reúne vários ministérios.
Com a utilização de drones em voo baixo se evitará que o vento leve o glifosato e faça "estragos" em cultivos e nas pessoas, assinalou Santos.
As queixas dos camponeses sobre os efeitos do glifosato em seus cultivos legais são recorrentes.
O anúncio ocorre um dia após o Bureau Nacional de Controle de Drogas dos EUA revelar que a área de plantio de coca na Colômbia teve um incremento de 11% em 2017, para atingir o recorde de 209.000 hectares.
No mesmo período, a capacidade de produção de cocaína no país aumentou 19%, para passar de 772 toneladas métricas em 2016 para 921 toneladas métricas em 2017, segundo o órgão americano.
"A mensagem do presidente (Donald) Trump à Colômbia é clara: o crescimento recorde na produção de cocaína precisa ser revertido", disse o subdiretor do Bureau americano, Jim Carroll.
"É um problema e devemos enfrentar isto, como temos feito nestes vinte anos", disse o embaixador americano na Colômbia, Kevin Whitaker, à rádio La FM.
O diplomata destacou que os EUA não têm experiência com o uso de drones para combater os cultivos de folha de coca. "Oxalá isto sirva para algo".
Após utilizá-la por 15 anos, a Colômbia foi o último país do planeta a suspender as aspersões aéreas de glifosato contra cultivos ilícitos por seus potenciais efeitos nocivos.
Desde outubro de 2015, quando a Corte Constitucional estabeleceu que deveria se suspender a aspersão aérea do glifosato, a erradicação dos plantios ilegais passou a ser feita de forma manual.
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