Presos mantêm reféns em prisão venezuelana
Caracas, 26 Jun 2018 (AFP) - Um grupo de presos mantinha nesta terça-feira como reféns cerca de 30 pessoas em uma prisão da cidade venezuelana de Cumaná (nordeste), informou uma ONG. Não foram relatadas vítimas até o momento.
Os presos controlam desde segunda-feira o Internado Judicial de Cumaná, impedindo a saída de guardas, equipe administrativa e professores que dão aulas no presídio, informou a organização não governamental Uma Janela à Liberdade.
Pelo menos cinco dos presos portam armas de fogo, que aparentemente eles mantinham ocultas, disse à AFP o diretor da ONG, Carlos Nieto, indicando que nem todos os internos participam no motim.
A ONG divulgou fotografias nas quais aparecem homens armados com o uniforme da prisão e os rostos cobertos.
Exigem "transferências a outros presídios e protestam contra o atraso processual e para exigir uma alimentação adequada", indicou Nieto.
A AFP consultou uma fonte do ministério de Serviço Penitenciário sobre a situação, mas ainda não obteve resposta.
As prisões venezuelanas são consideradas entre as mais violentas da região, com pelo menos 400 mortes desde 2011, segundo dados oficiais e de ONG de direitos humanos.
Os presos controlam desde segunda-feira o Internado Judicial de Cumaná, impedindo a saída de guardas, equipe administrativa e professores que dão aulas no presídio, informou a organização não governamental Uma Janela à Liberdade.
Pelo menos cinco dos presos portam armas de fogo, que aparentemente eles mantinham ocultas, disse à AFP o diretor da ONG, Carlos Nieto, indicando que nem todos os internos participam no motim.
A ONG divulgou fotografias nas quais aparecem homens armados com o uniforme da prisão e os rostos cobertos.
Exigem "transferências a outros presídios e protestam contra o atraso processual e para exigir uma alimentação adequada", indicou Nieto.
A AFP consultou uma fonte do ministério de Serviço Penitenciário sobre a situação, mas ainda não obteve resposta.
As prisões venezuelanas são consideradas entre as mais violentas da região, com pelo menos 400 mortes desde 2011, segundo dados oficiais e de ONG de direitos humanos.
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