Juiz da Suprema Corte dos EUA Anthony Kennedy vai se aposentar
Washington, 27 Jun 2018 (AFP) - A Suprema Corte dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira (27) que um de seus nove juízes, Anthony Kennedy, vai se aposentar a partir de 31 de julho, dando ao presidente, Donald Trump, a possibilidade de indicar um novo magistrado para a corte.
Kennedy, de 81 anos, que tinha sido nomeado para a Suprema Corte por Ronald Reagan em 1988, é considerado um juiz conservador, embora em temas sociais costumasse acompanhar o voto dos magistrados progressistas.
Em uma curta nota oficial, o escritório de Kennedy assegurou que o juiz tomou a decisão pelo interesse de passar mais tempo com sua família e que o magistrado manterá uma "relação calorosa" com seus ex-colegas de tribunal.
"Foi uma grande honra e um privilégio servir ao meu país no sistema judicial durante 43 anos, 30 deles na Suprema Corte", destacou o juiz na nota.
Instantes depois de saber da aposentadoria de Kennedy, Trump disse que se tratava de um "grande juiz da Suprema Corte", e acrescentou que a busca de um magistrado substituto começaria "imediatamente".
"Espero que possamos escolher alguém que seja igualmente magnífico", afirmou o presidente no Salão Oval da Casa Branca.
Trump relatou que na quarta-feira Kennedy o visitou na Casa Branca e comunicou sua decisão.
Como juiz da máxima corte do país, Kennedy enfureceu conservadores ao votar contra as operações religiosas em cerimônias de formatura escolar ou em apoio à legalização do aborto, mas também irritou progressistas ao defender o atual modelo de financiamento das campanhas políticas.
Em 2015, Kennedy emitiu o voto decisivo na decisão da corte a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A saída de cena de Kennedy deixa aberta a Trump a possibilidade de cumprir com sua promessa de campanha de indicar para a Suprema Corte juízes de clara orientação conservadora, convencido de que muitos dos males que o país atravessa atualmente são consequência da presença de juízes progressistas neste tribunal.
O equilíbrio de forças esteve prestes a ser quebrado em fevereiro de 2016, durante o governo de Barack Obama, com o súbito falecimento do juiz conservador Antonin Scalia.
Para substituir Scalia, Obama chegou a nomear o juiz moderado Merrick Garland, mas os republicanos no Congresso se negaram taxativamente a analisar ou votar essa nomeação alegando que se tratava de um ano eleitoral.
Depois de sua vitória nas eleições de novembro deste ano, Trump descartou Garland e nomeou Neil Gorsuch, de 50 anos, em um gesto que manteve com firmeza a maioria conservadora no tribunal.
Agora, Trump tem nas mãos a capacidade de escolher outro nome para a Suprema Corte.
O presidente disse quarta-feira que o sucessor de Kennedy deverá sair da lista de 25 magistrados que a Casa Branca tinha elaborado por ocasião da nomeação de Gorsuch.
Kennedy, de 81 anos, que tinha sido nomeado para a Suprema Corte por Ronald Reagan em 1988, é considerado um juiz conservador, embora em temas sociais costumasse acompanhar o voto dos magistrados progressistas.
Em uma curta nota oficial, o escritório de Kennedy assegurou que o juiz tomou a decisão pelo interesse de passar mais tempo com sua família e que o magistrado manterá uma "relação calorosa" com seus ex-colegas de tribunal.
"Foi uma grande honra e um privilégio servir ao meu país no sistema judicial durante 43 anos, 30 deles na Suprema Corte", destacou o juiz na nota.
Instantes depois de saber da aposentadoria de Kennedy, Trump disse que se tratava de um "grande juiz da Suprema Corte", e acrescentou que a busca de um magistrado substituto começaria "imediatamente".
"Espero que possamos escolher alguém que seja igualmente magnífico", afirmou o presidente no Salão Oval da Casa Branca.
Trump relatou que na quarta-feira Kennedy o visitou na Casa Branca e comunicou sua decisão.
Como juiz da máxima corte do país, Kennedy enfureceu conservadores ao votar contra as operações religiosas em cerimônias de formatura escolar ou em apoio à legalização do aborto, mas também irritou progressistas ao defender o atual modelo de financiamento das campanhas políticas.
Em 2015, Kennedy emitiu o voto decisivo na decisão da corte a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo.
A saída de cena de Kennedy deixa aberta a Trump a possibilidade de cumprir com sua promessa de campanha de indicar para a Suprema Corte juízes de clara orientação conservadora, convencido de que muitos dos males que o país atravessa atualmente são consequência da presença de juízes progressistas neste tribunal.
O equilíbrio de forças esteve prestes a ser quebrado em fevereiro de 2016, durante o governo de Barack Obama, com o súbito falecimento do juiz conservador Antonin Scalia.
Para substituir Scalia, Obama chegou a nomear o juiz moderado Merrick Garland, mas os republicanos no Congresso se negaram taxativamente a analisar ou votar essa nomeação alegando que se tratava de um ano eleitoral.
Depois de sua vitória nas eleições de novembro deste ano, Trump descartou Garland e nomeou Neil Gorsuch, de 50 anos, em um gesto que manteve com firmeza a maioria conservadora no tribunal.
Agora, Trump tem nas mãos a capacidade de escolher outro nome para a Suprema Corte.
O presidente disse quarta-feira que o sucessor de Kennedy deverá sair da lista de 25 magistrados que a Casa Branca tinha elaborado por ocasião da nomeação de Gorsuch.
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