Companhia Lafarge acusada de crimes contra Humanidade
Paris, 28 Jun 2018 (AFP) - A companhia franco-suíça de material de construção Lafarge foi acusada nesta quinta-feira de cumplicidade em crimes contra a humanidade depois de uma acusação de financiar grupos jihadistas, entre eles o Estado Islâmico na Síria.
A Lafarge SA, holding acionista majoritária da filial síria Lafarge Cement Syria (LCS), foi acusada igualmente por financiamento de empresa terrorista e por colocar em perigo a vida de ex-empregados da fábrica de Jalabiya (norte).
Esta decisão é conforme o requerimento da procuradoria de París, segundo fontes jurídicas.
A Lafarge SA se encontra submetida a um controle judicial, que inclui uma fiança de 30 milhões de euros.
Depois de oito acusações nos últimos meses de vários diretores, entre eles o ex-presidente da Lafarge entre 2007 e 2015, Bruno Lafont, por financiamento de uma empresa terrorista e/ou ter colocado em perigo a vida do próximo, agora é a vez da Lafarge SA se explicar ante dois juízes financeiros, Charlotte Bilger e Renaud Van Ruymbeke, encarregados do expediente junto a um juiz antiterrorista, David de Pas.
O grupo, que fez uma fusão em 2015 com o suíço Holcim, é suspeito de ter pago, no total, através de sua filial síria, a LCS, quase 13 milhões de euros entre 2011 e 2015 para manter sua usina de Jalabiya enquanto o país estava mergulhado na guerra.
Parte deste montante foi pagado ao grupo Estado Islâmico (EI) a título de "imposto" para poder manter suas atividades sem perturbação.
A Lafarge SA, holding acionista majoritária da filial síria Lafarge Cement Syria (LCS), foi acusada igualmente por financiamento de empresa terrorista e por colocar em perigo a vida de ex-empregados da fábrica de Jalabiya (norte).
Esta decisão é conforme o requerimento da procuradoria de París, segundo fontes jurídicas.
A Lafarge SA se encontra submetida a um controle judicial, que inclui uma fiança de 30 milhões de euros.
Depois de oito acusações nos últimos meses de vários diretores, entre eles o ex-presidente da Lafarge entre 2007 e 2015, Bruno Lafont, por financiamento de uma empresa terrorista e/ou ter colocado em perigo a vida do próximo, agora é a vez da Lafarge SA se explicar ante dois juízes financeiros, Charlotte Bilger e Renaud Van Ruymbeke, encarregados do expediente junto a um juiz antiterrorista, David de Pas.
O grupo, que fez uma fusão em 2015 com o suíço Holcim, é suspeito de ter pago, no total, através de sua filial síria, a LCS, quase 13 milhões de euros entre 2011 e 2015 para manter sua usina de Jalabiya enquanto o país estava mergulhado na guerra.
Parte deste montante foi pagado ao grupo Estado Islâmico (EI) a título de "imposto" para poder manter suas atividades sem perturbação.
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