Ex-bispo de Orleans será julgado na França por não denunciar padre pedófilo
Orleães, França, 28 Jun 2018 (AFP) - André Fort, ex-bispo de Orléans, no centro da França, será julgado por não ter denunciado atos de pedofilia de um padre - informou uma fonte judicial nesta quinta-feira (28).
Bispo de Orléans entre 2002 e 2010, Fort foi acusado em 2017 por não ter denunciado Pierre de Castelet, acusado em 2012 de agressão sexual contra menores de 15 anos.
Olivier Savignac, uma das supostas vítimas, foi o primeiro a denunciar os fatos em 2008 em um e-mail enviado para a sede da diocese. Na mensagem, denunciava a agressão que sofreu em 1993, em um acampamento do Movimento Eucarístico de Jovens no sudoeste da França. Lá, Castelet oficiava como capelão.
Sem resposta, reuniu-se depois com Fort, quando lhe disse que mais de dez jovens haviam sido vítimas do capelão.
Como nada aconteceu, voltou a recorrer à sede da diocese. Fort já havia se retirado e sido substituído pelo bispo Jacques Blaquart. O novo bispo avisou à Procuradoria a abertura de uma investigação.
"Meu cliente pensou que o jovem não quisesse que o que estava denunciando viesse a público, mas que queria apenas ter certeza de que Pierre de Castelet não teria mais contato com meninos", explicou o advogado de Fort, Benoît de Gaullier, à AFP.
É o primeiro caso de um bispo acusado por não denunciar atos de pedofilia desde a condenação de Pierre Pican, bispo emérito de Bayeux (oeste) em 2001, a três meses de prisão por não denunciar os atos de um padre de sua diocese, René Bissey, condenado a 18 anos de prisão em outubro de 2000.
bfa-cor-gvy/aag/lv/pa/ra/tt
Bispo de Orléans entre 2002 e 2010, Fort foi acusado em 2017 por não ter denunciado Pierre de Castelet, acusado em 2012 de agressão sexual contra menores de 15 anos.
Olivier Savignac, uma das supostas vítimas, foi o primeiro a denunciar os fatos em 2008 em um e-mail enviado para a sede da diocese. Na mensagem, denunciava a agressão que sofreu em 1993, em um acampamento do Movimento Eucarístico de Jovens no sudoeste da França. Lá, Castelet oficiava como capelão.
Sem resposta, reuniu-se depois com Fort, quando lhe disse que mais de dez jovens haviam sido vítimas do capelão.
Como nada aconteceu, voltou a recorrer à sede da diocese. Fort já havia se retirado e sido substituído pelo bispo Jacques Blaquart. O novo bispo avisou à Procuradoria a abertura de uma investigação.
"Meu cliente pensou que o jovem não quisesse que o que estava denunciando viesse a público, mas que queria apenas ter certeza de que Pierre de Castelet não teria mais contato com meninos", explicou o advogado de Fort, Benoît de Gaullier, à AFP.
É o primeiro caso de um bispo acusado por não denunciar atos de pedofilia desde a condenação de Pierre Pican, bispo emérito de Bayeux (oeste) em 2001, a três meses de prisão por não denunciar os atos de um padre de sua diocese, René Bissey, condenado a 18 anos de prisão em outubro de 2000.
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