Sem Lula, Bolsonaro e Marina Silva são favoritos à Presidência
Rio de Janeiro, 28 Jun 2018 (AFP) - O ex-presidente Lula, que está preso, continua sendo o candidato de um terço dos brasileiros, e em sua ausência somente o deputado de extrema direita Jair Bolsonaro e a ambientalista Marina Silva superam os 10% das intenções de voto para as eleições de outubro, segundo uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28).
Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre desde abril uma condenação a 12 anos e um mês de prisão por corrupção, tem 33% das intenções de voto, assinalou a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) para a Confederação Nacional de Indústrias (CNI).
É seguido por Bolsonaro, com 15%, e por Marina Silva, com 7%, além de Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, com 4%.
Mas em um cenário sem Lula - cuja candidatura provavelmente será invalidada pela Justiça Eleitoral - Jair Bolsonaro obteria 17% dos votos; Marina Silva, 13%; Ciro Gomes, 8%, e Geraldo Alckmin; 6%.
Por enquanto, o voto de Lula parece pouco transferível dado que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, visto como possível candidato substituto, obteria apenas 2% dos votos.
O percentual de votos em branco ou nulos aumentaria de 22% para 33% em uma configuração sem Lula, de acordo com a pesquisa, que tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.
A polarização dessas eleições é vista na ampla rejeição gerada tanto por Lula quanto por Bolsonaro.
A pesquisa, realizada entre os dias 21 e 24 de junho com 2 mil eleitores, apresenta resultados similares à realizada pelo Datafolha no início do mês, que dava Lula com 30% de intenções de voto e, na sua ausência, deixava Bolsonaro à frente com 19%, seguido por Marina Silva, com 14% a 15% das intenções de voto.
O Ibope não faz simulações de segundo turno, mas no Datafolha Marina Silva estava amplamente à frente contra qualquer candidato, exceto Lula.
As eleições serão realizadas em 7 de outubro, com o segundo turno marcado para 28 de outubro se nenhum candidato obtiver mais da metade dos votos válidos. Também serão eleitos deputados federais e estaduais, senadores e governadores.
- Polarização -A polarização dessas eleições, que se anunciam como as mais incertas desde a redemocratização, se reflete nos índices de rejeição e dividem o país geográfica e socialmente.
À pergunta "Dentre estes possíveis candidatos a Presidente da República, em qual o(a) sr(a) NÃO VOTARIA DE JEITO NENHUM?", 32% responderam Bolsonaro e 31%, Lula. Os menores índices de rejeição entre os principais candidatos são de Marina Silva e Ciro Gomes, ambos com 18%.
O apoio a Lula é mais forte no nordeste (54%), entre as mulheres (35%), os jovens de 25 a 34 anos (38%), igualmente entre os eleitores com menos de 34 anos, e aumenta conforme diminui a escolaridade e o nível de renda familiar, de acordo com o Ibope.
Nos cenários sem Lula, Bolsonaro tem seu principal apoio entre os homens (apenas 10% das mulheres votariam nele) e pessoas de 35 a 44 anos, e seu respaldo aumenta proporcionalmente ao grau de instrução, chegando a 24% entre os detentores de diploma superior, e o nível de renda.
Luiz Inácio Lula da Silva, que cumpre desde abril uma condenação a 12 anos e um mês de prisão por corrupção, tem 33% das intenções de voto, assinalou a pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) para a Confederação Nacional de Indústrias (CNI).
É seguido por Bolsonaro, com 15%, e por Marina Silva, com 7%, além de Ciro Gomes e Geraldo Alckmin, com 4%.
Mas em um cenário sem Lula - cuja candidatura provavelmente será invalidada pela Justiça Eleitoral - Jair Bolsonaro obteria 17% dos votos; Marina Silva, 13%; Ciro Gomes, 8%, e Geraldo Alckmin; 6%.
Por enquanto, o voto de Lula parece pouco transferível dado que Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, visto como possível candidato substituto, obteria apenas 2% dos votos.
O percentual de votos em branco ou nulos aumentaria de 22% para 33% em uma configuração sem Lula, de acordo com a pesquisa, que tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.
A polarização dessas eleições é vista na ampla rejeição gerada tanto por Lula quanto por Bolsonaro.
A pesquisa, realizada entre os dias 21 e 24 de junho com 2 mil eleitores, apresenta resultados similares à realizada pelo Datafolha no início do mês, que dava Lula com 30% de intenções de voto e, na sua ausência, deixava Bolsonaro à frente com 19%, seguido por Marina Silva, com 14% a 15% das intenções de voto.
O Ibope não faz simulações de segundo turno, mas no Datafolha Marina Silva estava amplamente à frente contra qualquer candidato, exceto Lula.
As eleições serão realizadas em 7 de outubro, com o segundo turno marcado para 28 de outubro se nenhum candidato obtiver mais da metade dos votos válidos. Também serão eleitos deputados federais e estaduais, senadores e governadores.
- Polarização -A polarização dessas eleições, que se anunciam como as mais incertas desde a redemocratização, se reflete nos índices de rejeição e dividem o país geográfica e socialmente.
À pergunta "Dentre estes possíveis candidatos a Presidente da República, em qual o(a) sr(a) NÃO VOTARIA DE JEITO NENHUM?", 32% responderam Bolsonaro e 31%, Lula. Os menores índices de rejeição entre os principais candidatos são de Marina Silva e Ciro Gomes, ambos com 18%.
O apoio a Lula é mais forte no nordeste (54%), entre as mulheres (35%), os jovens de 25 a 34 anos (38%), igualmente entre os eleitores com menos de 34 anos, e aumenta conforme diminui a escolaridade e o nível de renda familiar, de acordo com o Ibope.
Nos cenários sem Lula, Bolsonaro tem seu principal apoio entre os homens (apenas 10% das mulheres votariam nele) e pessoas de 35 a 44 anos, e seu respaldo aumenta proporcionalmente ao grau de instrução, chegando a 24% entre os detentores de diploma superior, e o nível de renda.
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