Presidente afegão anuncia retomada das hostilidades com os talibãs
Cabul, 30 Jun 2018 (AFP) - O presidente afegão Ashraf Ghani anunciou neste sábado a retomada oficial das hostilidades contra os talibãs, ao fim de um cessar-fogo unilateral proposto pelo governo e que os insurgentes aceitaram apenas por alguns dias.
"O cessar-fogo terminou, as forças de defesa e de segurança afegãs estão autorizadas a retomar as operações militares", declarou o chefe de Estado.
"O anúncio de nosso cessar-fogo foi recebido com entusiasmo pela população e pelo resto do mundo. As pessoas pedem paz ao governo e aos talibãs. O governo aceitou lançar a inciativa e agora corresponde aos talibãs apresentar uma resposta positiva", insistiu.
O presidente Ghani decretou um cessar-fogo de uma semana por ocasião das festas, em meados de junho, de Aid al-Fitr, que marcam o fim do Ramadã, que os talibãs respeitaram por três dias.
No período, a entrada dos insurgentes, desarmados, em Cabul e outras cidades provocou cenas de confraternização e alegria.
A trégua excluía o grupo Estado Islâmico, presente principalmente nas regiões leste e norte do país.
Ghani propôs prolongar por mais 10 dias a trégua, a partir de 20 de junho, mas desta vez os insurgentes não aceitaram e retomaram os ataques.
Esta foi a primeira vez que os talibãs aceitaram um cessar-fogo, 17 anos depois da ofensiva de uma coalizão internacional que expulsou o grupo do poder, em outubro de 2001, algumas semanas depois dos atentados de 11 de setembro.
mam-ach/lch/me/ra/fp
"O cessar-fogo terminou, as forças de defesa e de segurança afegãs estão autorizadas a retomar as operações militares", declarou o chefe de Estado.
"O anúncio de nosso cessar-fogo foi recebido com entusiasmo pela população e pelo resto do mundo. As pessoas pedem paz ao governo e aos talibãs. O governo aceitou lançar a inciativa e agora corresponde aos talibãs apresentar uma resposta positiva", insistiu.
O presidente Ghani decretou um cessar-fogo de uma semana por ocasião das festas, em meados de junho, de Aid al-Fitr, que marcam o fim do Ramadã, que os talibãs respeitaram por três dias.
No período, a entrada dos insurgentes, desarmados, em Cabul e outras cidades provocou cenas de confraternização e alegria.
A trégua excluía o grupo Estado Islâmico, presente principalmente nas regiões leste e norte do país.
Ghani propôs prolongar por mais 10 dias a trégua, a partir de 20 de junho, mas desta vez os insurgentes não aceitaram e retomaram os ataques.
Esta foi a primeira vez que os talibãs aceitaram um cessar-fogo, 17 anos depois da ofensiva de uma coalizão internacional que expulsou o grupo do poder, em outubro de 2001, algumas semanas depois dos atentados de 11 de setembro.
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