Enfermeira usa vodu para intimidar mulheres e é acusada de tráfico sexual
Londres, 4 Jul 2018 (AFP) - Uma enfermeira londrina, que usou vodu para ameaçar cinco mulheres nigerianas e forçá-las a trabalhar como prostitutas na Alemanha, foi condenada a 14 anos de prisão nesta quarta-feira (4).
Durante o julgamento, o juiz Richard Bond, do tribunal de Birgmingham (Reino Unido), declarou que a enfermeira Josephine Iyamu, de 51 anos, era culpada de violações "abomináveis".
As nigerianas correram risco de vida "real e significativo" quando foram forçadas a atravessar em um barco o Mediterrâneo até a Europa.
"Você demonstrou um desprezo total pelo bem estar dessas mulheres", denunciou o juiz. "Você não as vê como seres humanos, mas como mercadorias que lhe rendem um bom dinheiro".
Apesar de ganhar um salário modesto como enfermeira, Iyamu viajava frequentemente ao exterior e possuía uma mansão na cidade de Benin, Nigéria.
"Usando de seu status, Iyamu recrutou em vilarejos mulheres vulneráveis e lhes prometia uma vida melhor na Europa", explicou em um comunicado a National Crime Agency(NCA), agência britânica de luta contra o crime.
Antes da partida dessas nigerianas, a enfermeira submeteu as vítimas a rituais vodu "juju" para aumentar seu poder sobre elas. Durante a cerimônia, as mulheres deviam comer corações de galinha e beber sangue com vermes.
"Elas pensavam que aconteceria algo grave com elas ou com suas famílias caso não respeitassem o compromisso estabelecido com Iyamu ou tentassem escapar", segundo a NCA.
Iyamu foi considerada culpada segundo a lei moderna sobre escravidão.
Foi também condenada por obstrução da justiça depois de ter arranjado a prisão de parentes das vítimas na Nigéria depois que foi presa em agosto de 2017.
Durante o julgamento, o juiz Richard Bond, do tribunal de Birgmingham (Reino Unido), declarou que a enfermeira Josephine Iyamu, de 51 anos, era culpada de violações "abomináveis".
As nigerianas correram risco de vida "real e significativo" quando foram forçadas a atravessar em um barco o Mediterrâneo até a Europa.
"Você demonstrou um desprezo total pelo bem estar dessas mulheres", denunciou o juiz. "Você não as vê como seres humanos, mas como mercadorias que lhe rendem um bom dinheiro".
Apesar de ganhar um salário modesto como enfermeira, Iyamu viajava frequentemente ao exterior e possuía uma mansão na cidade de Benin, Nigéria.
"Usando de seu status, Iyamu recrutou em vilarejos mulheres vulneráveis e lhes prometia uma vida melhor na Europa", explicou em um comunicado a National Crime Agency(NCA), agência britânica de luta contra o crime.
Antes da partida dessas nigerianas, a enfermeira submeteu as vítimas a rituais vodu "juju" para aumentar seu poder sobre elas. Durante a cerimônia, as mulheres deviam comer corações de galinha e beber sangue com vermes.
"Elas pensavam que aconteceria algo grave com elas ou com suas famílias caso não respeitassem o compromisso estabelecido com Iyamu ou tentassem escapar", segundo a NCA.
Iyamu foi considerada culpada segundo a lei moderna sobre escravidão.
Foi também condenada por obstrução da justiça depois de ter arranjado a prisão de parentes das vítimas na Nigéria depois que foi presa em agosto de 2017.
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