Ex-jornalista quebra silêncio sobre suposto assédio de premiê canadense
Ottawa, 7 Jul 2018 (AFP) - Uma ex-jornalista quebrou o silêncio na sexta-feira (6) sobre a alegação de que o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, a teria apalpado quase vinte anos atrás, quando ele não estava na vida política.
"Eu faço esta declaração relutante, em resposta à crescente pressão da mídia para confirmar que eu foi a repórter que foi o tema do editorial Open Eyes [Olhos Abertos], publicado no Creston Valley Advance, em agosto de 2000", declarou Rose Knight, em uma declaração à Canadian Broadcasting Corporation (CBC).
Ela se referia ao informe original canadense sobre a alegação, segundo a qual Trudeau, então com 28 anos e na época sem qualquer envolvimento político, tinha se desculpado com a jornalista em questão.
O artigo atribui ao premiê as declarações de que "eu nunca teria sido tão atrevido" se soubesse que ela era jornalista.
"O incidente referido no editoral ocorreu, como reportado. O senhor Trudeau se desculpou no dia seguinte. Eu não levei, nem levarei o incidente adiante. Não tive contato subsequente com o senhor Trudeau, antes ou depois de ele se tornar primeiro-ministro", disse Knight.
Knight disse ainda, segundo a CBC, que ela não vai falar mais sobre o assunto.
A declaração ocorreu um dia depois Trudeau, um feminista declarado, se defender das alegações de que ele teria apalpado uma jornalista durante um festival de música na cidade de Creston (oeste), na Columbia Britânica, no ano 2000.
"Não sinto que tenha agido inadequadamente de nenhuma forma, mas respeito o fato de que alguém possa ter se sentido de forma diferente", disse Trudeau.
Perguntado se pretendia abrir uma investigação sobre o caso, devido à tolerância zero de seu partido à violência sexual, Trudeau não respondeu à pergunta diretamente, mas repetiu várias vezes que ele não acredita ter agido de forma inadequada.
Trudeau também reforçou que "não é apenas um lado que importa" nestes casos e que a sociedade deveria refletir sobre o assunto.
"Frequentemente, um homem vivencia uma interação como sendo benigna ou não imapropriada e uma mulher, particularmente em um contexto profissional, pode vivenciá-la de forma diferente. Temos que respeitar isso", afirmou.
Quando chegou ao poder, Trudeau formou um gabinete com divisão igual entre homens e mulheres.
"Eu faço esta declaração relutante, em resposta à crescente pressão da mídia para confirmar que eu foi a repórter que foi o tema do editorial Open Eyes [Olhos Abertos], publicado no Creston Valley Advance, em agosto de 2000", declarou Rose Knight, em uma declaração à Canadian Broadcasting Corporation (CBC).
Ela se referia ao informe original canadense sobre a alegação, segundo a qual Trudeau, então com 28 anos e na época sem qualquer envolvimento político, tinha se desculpado com a jornalista em questão.
O artigo atribui ao premiê as declarações de que "eu nunca teria sido tão atrevido" se soubesse que ela era jornalista.
"O incidente referido no editoral ocorreu, como reportado. O senhor Trudeau se desculpou no dia seguinte. Eu não levei, nem levarei o incidente adiante. Não tive contato subsequente com o senhor Trudeau, antes ou depois de ele se tornar primeiro-ministro", disse Knight.
Knight disse ainda, segundo a CBC, que ela não vai falar mais sobre o assunto.
A declaração ocorreu um dia depois Trudeau, um feminista declarado, se defender das alegações de que ele teria apalpado uma jornalista durante um festival de música na cidade de Creston (oeste), na Columbia Britânica, no ano 2000.
"Não sinto que tenha agido inadequadamente de nenhuma forma, mas respeito o fato de que alguém possa ter se sentido de forma diferente", disse Trudeau.
Perguntado se pretendia abrir uma investigação sobre o caso, devido à tolerância zero de seu partido à violência sexual, Trudeau não respondeu à pergunta diretamente, mas repetiu várias vezes que ele não acredita ter agido de forma inadequada.
Trudeau também reforçou que "não é apenas um lado que importa" nestes casos e que a sociedade deveria refletir sobre o assunto.
"Frequentemente, um homem vivencia uma interação como sendo benigna ou não imapropriada e uma mulher, particularmente em um contexto profissional, pode vivenciá-la de forma diferente. Temos que respeitar isso", afirmou.
Quando chegou ao poder, Trudeau formou um gabinete com divisão igual entre homens e mulheres.
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