Fortes chuvas deixam pelo menos 44 mortos no Japão
Tóquio, 7 Jul 2018 (AFP) - As chuvas torrenciais que afetam há vários dias as regiões sul e oeste do Japão deixaram pelo menos 44 mortos mortos, de acordo com as autoridades, acrescentando que há 21 pessoas desaparecidas.
O balanço de vítimas inclui uma pessoa morta na semana passada, quando tufões que causaram as fortes chuvas atingiram o Japão. Entretanto, a maioria das mortes foram registradas nos últimos dois dias.
Centenas de pessoas ficaram feridas e dezenas de casas foram completamente destruídas pelas fortes chuvas.
As tempestades bateram recordes em várias regiões (Hiroshima, Kyoto, Okayama, entre outras) e provocaram cheias excepcionais, deslizamentos de terra e inundações. Os danos causados se agravam de hora em hora.
Muitos moradores ficaram presos, apesar das ordens das autoridades locais para que 1,9 milhão de pessoas abandonassem suas residências diante dos riscos.
A imprensa cita um balanço ainda maior de vítimas. O canal público NHK informou 50 mortos e dezenas de desaparecidos. Outros veículos locais também reportaram números similares de vítimas.
O município mais atingido foi o de Hiroshima. As províncias de Aishi e Okayama também foram muito afetadas.
"Estamos esperando que o número de vítimas aumente, porque só recebemos uma parte das informações", disse mais cedo à AFP uma autoridade do serviço de gestão de desastres da prefeitura de Ehime, que também teme um elevado número de vítimas.
Cerca de 48.000 integrantes das equipes de bombeiros, da polícia e das Forças de Autodefesa (o Exército japonês) foram mobilizados e enviados às áreas afetadas, mas enfrentam grandes dificuldades de acesso às zonas rurais.
O primeiro-ministro Shinzo Abe chamou a situação de "extremamente grave" e ordenou a mobilização de todos os meios possíveis para salvar vidas.
O serviço de meteorologia emitiu alerta máximo para várias regiões e advertiu para os ricos de danos ainda maiores.
As equipes de emergência trabalham para salvar os moradores refugiados nos telhados da casas.
"Estamos em vigilância máxima", afirmou o serviço meteorológico, enquanto o governo estabeleceu uma célula de crise. As chuvas superaram um metro em 72 horas em várias regiões.
A agência meteorológica estimou que níveis como esses não eram alcançados há décadas e alertou para uma situação terrível.
Após os deslizamentos de terra, várias casas desabaram, estradas e pontes ficaram destruídas e bairros inteiros inundados.
Moradores desesperados precisam se abrigar nos telhados à espera de resgate por causa do grande volume de água das enchentes. Mais de dois milhões de pessoas receberam ordens para evacuar suas casas.
"As crianças não conseguem subir no telhado. A temperatura do meu corpo caiu. Por favor, nos resgatem rápido. Ajuda", pediu uma mulher de Kurashiki, ao publicar uma foto de sua casa parcialmente inundada e que relatou que a água já estava entrando no segundo andar da residência.
O desastre é a pior crise relacionada às chuvas no Japão desde 2014, quando pelo menos 74 pessoas morreram em deslizamentos de terra causados por chuvas torrenciais na região de Hiroshima.
Na manhã deste domingo (horário local, sábado à noite no Brasil), algumas áreas afetadas estavam sob alerta, embora a chuva começasse a diminuir. Mas em outras partes do oeste e do centro do Japão as chuvas torrenciais continuavam a cair. A agência meteorológica divulgou novos alertas de alto nível para Kochi e Ehime, no oeste do país.
si-kap/lb/es/erl/fp/cc
O balanço de vítimas inclui uma pessoa morta na semana passada, quando tufões que causaram as fortes chuvas atingiram o Japão. Entretanto, a maioria das mortes foram registradas nos últimos dois dias.
Centenas de pessoas ficaram feridas e dezenas de casas foram completamente destruídas pelas fortes chuvas.
As tempestades bateram recordes em várias regiões (Hiroshima, Kyoto, Okayama, entre outras) e provocaram cheias excepcionais, deslizamentos de terra e inundações. Os danos causados se agravam de hora em hora.
Muitos moradores ficaram presos, apesar das ordens das autoridades locais para que 1,9 milhão de pessoas abandonassem suas residências diante dos riscos.
A imprensa cita um balanço ainda maior de vítimas. O canal público NHK informou 50 mortos e dezenas de desaparecidos. Outros veículos locais também reportaram números similares de vítimas.
O município mais atingido foi o de Hiroshima. As províncias de Aishi e Okayama também foram muito afetadas.
"Estamos esperando que o número de vítimas aumente, porque só recebemos uma parte das informações", disse mais cedo à AFP uma autoridade do serviço de gestão de desastres da prefeitura de Ehime, que também teme um elevado número de vítimas.
Cerca de 48.000 integrantes das equipes de bombeiros, da polícia e das Forças de Autodefesa (o Exército japonês) foram mobilizados e enviados às áreas afetadas, mas enfrentam grandes dificuldades de acesso às zonas rurais.
O primeiro-ministro Shinzo Abe chamou a situação de "extremamente grave" e ordenou a mobilização de todos os meios possíveis para salvar vidas.
O serviço de meteorologia emitiu alerta máximo para várias regiões e advertiu para os ricos de danos ainda maiores.
As equipes de emergência trabalham para salvar os moradores refugiados nos telhados da casas.
"Estamos em vigilância máxima", afirmou o serviço meteorológico, enquanto o governo estabeleceu uma célula de crise. As chuvas superaram um metro em 72 horas em várias regiões.
A agência meteorológica estimou que níveis como esses não eram alcançados há décadas e alertou para uma situação terrível.
Após os deslizamentos de terra, várias casas desabaram, estradas e pontes ficaram destruídas e bairros inteiros inundados.
Moradores desesperados precisam se abrigar nos telhados à espera de resgate por causa do grande volume de água das enchentes. Mais de dois milhões de pessoas receberam ordens para evacuar suas casas.
"As crianças não conseguem subir no telhado. A temperatura do meu corpo caiu. Por favor, nos resgatem rápido. Ajuda", pediu uma mulher de Kurashiki, ao publicar uma foto de sua casa parcialmente inundada e que relatou que a água já estava entrando no segundo andar da residência.
O desastre é a pior crise relacionada às chuvas no Japão desde 2014, quando pelo menos 74 pessoas morreram em deslizamentos de terra causados por chuvas torrenciais na região de Hiroshima.
Na manhã deste domingo (horário local, sábado à noite no Brasil), algumas áreas afetadas estavam sob alerta, embora a chuva começasse a diminuir. Mas em outras partes do oeste e do centro do Japão as chuvas torrenciais continuavam a cair. A agência meteorológica divulgou novos alertas de alto nível para Kochi e Ehime, no oeste do país.
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