Governo americano ordena saída de funcionários não essenciais da Nicarágua
Manágua, 7 Jul 2018 (AFP) - O governo dos Estados Unidos ordenou na sexta-feira a saída dos funcionários não essenciais da Nicarágua, após a onda de violência que deixou mais de 230 mortos em 80 dias de protestos contra o governo do presidente Daniel Ortega, anunciou a embaixada em Manágua.
Washington "ordenou a saída dos funcionários que não considerados de emergência" e pediu a seus cidadãos que reconsiderem viagens à Nicarágua em consequência dos "crimes, distúrbios civis e disponibilidade limitada de atendimento médico", segundo um comunicado.
"Fortemente armados, parapoliciais com roupas civis e controlados pelo governo, às vezes centenas deles, operam em grande parte do país, incluindo Manágua", advertiu a embaixada.
A representação diplomática também pediu a seus cidadãos que evitem os locais de manifestações ante "a possibilidade de que aconteçam problemas de violência".
O governo programou uma passeata para este sábado, enquanto a opositora Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia - integrada por grupos da sociedade civil - convocou um protesto para a próxima quinta-feira e uma greve nacional de 24 horas para sexta-feira.
Os manifestantes exigem a antecipação das eleições ou a renúncia de Ortega, ex-guerrilheiro de esquerda de 72 anos que governa o país desde 2007 - está em seu terceiro mandato consecutivo. Ele é acusado de instaurar com a esposa e vice-presidenta, Rosario Murillo, uma ditadura e de comandar uma violenta repressão.
Após os protestos que explodiram em 18 de abril, o governo americano ordenou a saída do país de parentes dos funcionários diplomáticos.
Washington "ordenou a saída dos funcionários que não considerados de emergência" e pediu a seus cidadãos que reconsiderem viagens à Nicarágua em consequência dos "crimes, distúrbios civis e disponibilidade limitada de atendimento médico", segundo um comunicado.
"Fortemente armados, parapoliciais com roupas civis e controlados pelo governo, às vezes centenas deles, operam em grande parte do país, incluindo Manágua", advertiu a embaixada.
A representação diplomática também pediu a seus cidadãos que evitem os locais de manifestações ante "a possibilidade de que aconteçam problemas de violência".
O governo programou uma passeata para este sábado, enquanto a opositora Aliança Cívica pela Justiça e a Democracia - integrada por grupos da sociedade civil - convocou um protesto para a próxima quinta-feira e uma greve nacional de 24 horas para sexta-feira.
Os manifestantes exigem a antecipação das eleições ou a renúncia de Ortega, ex-guerrilheiro de esquerda de 72 anos que governa o país desde 2007 - está em seu terceiro mandato consecutivo. Ele é acusado de instaurar com a esposa e vice-presidenta, Rosario Murillo, uma ditadura e de comandar uma violenta repressão.
Após os protestos que explodiram em 18 de abril, o governo americano ordenou a saída do país de parentes dos funcionários diplomáticos.
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