Santos promete proteger ativistas de DH após onda de violência na Colômbia
Bogotá, 9 Jul 2018 (AFP) - O governo de Juan Manuel Santos se comprometeu nesta segunda-feira (9) a proteger os ativistas de direitos humanos na Colômbia diante da onda de violência que custou a vida de 311 deles desde janeiro de 2016.
Santos convocou um pacto nacional de rejeição a essa série de assassinatos que mobilizou milhares de colombianos. Na sexta-feira, foram realizados em protestos com velas em várias cidades do país em meio de novos ataques.
"Assumimos o compromisso de somar esforços, de cada um dos nossos âmbitos de competência, para proteger os líderes sociais e os defensores de direitos humanos", afirma a declaração promovida pelo governante, que deixará o poder em 7 agosto.
Desde 2016, quando se assinou um acordo de paz que levou ao desarmamento daquele que já foi o grupo rebelde mais poderoso da América Latina, foram assassinados 311 ativistas, um a cada três dias, segundo a Defensoria Pública.
Com prazo limite até 30 de junho, a estatística continua crescendo com a morte nos últimos dias de pelo menos duas mulheres que promoviam a defesa das garantias fundamentais no nordeste e sudoeste do país.
A maioria das centenas de homicídios ocorreram em zonas com narcocultivos ou mineração ilegal, como os departamentos do Cauca (78 assassinatos), Antioquia (43), Norte de Santander (21), Nariño (18) e Valle del Cauca e Chocó, ambos com 16.
O presidente convocou seu futuro sucessor, o direitista Iván Duque, e aos dirigentes dos partidos políticos a se juntar à iniciativa.
"Reitero meu absoluto e categórico rechaço aos assassinatos e ataques dos que foram vítimas, e ratifico o país que não descansaremos até encontrar os responsáveis por esses atos infames", disse em um ato público.
vel/dg/cc
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Santos convocou um pacto nacional de rejeição a essa série de assassinatos que mobilizou milhares de colombianos. Na sexta-feira, foram realizados em protestos com velas em várias cidades do país em meio de novos ataques.
"Assumimos o compromisso de somar esforços, de cada um dos nossos âmbitos de competência, para proteger os líderes sociais e os defensores de direitos humanos", afirma a declaração promovida pelo governante, que deixará o poder em 7 agosto.
Desde 2016, quando se assinou um acordo de paz que levou ao desarmamento daquele que já foi o grupo rebelde mais poderoso da América Latina, foram assassinados 311 ativistas, um a cada três dias, segundo a Defensoria Pública.
Com prazo limite até 30 de junho, a estatística continua crescendo com a morte nos últimos dias de pelo menos duas mulheres que promoviam a defesa das garantias fundamentais no nordeste e sudoeste do país.
A maioria das centenas de homicídios ocorreram em zonas com narcocultivos ou mineração ilegal, como os departamentos do Cauca (78 assassinatos), Antioquia (43), Norte de Santander (21), Nariño (18) e Valle del Cauca e Chocó, ambos com 16.
O presidente convocou seu futuro sucessor, o direitista Iván Duque, e aos dirigentes dos partidos políticos a se juntar à iniciativa.
"Reitero meu absoluto e categórico rechaço aos assassinatos e ataques dos que foram vítimas, e ratifico o país que não descansaremos até encontrar os responsáveis por esses atos infames", disse em um ato público.
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