Passo a passo da preparação para o resgate na caverna da Tailândia
Mae Sai, Tailândia, 10 Jul 2018 (AFP) - Os 12 meninos e seu técnico de futebol presos em uma caverna na Tailândia foram resgatados em uma missão de três dias sem precedentes, com todos os elementos de um filme blockbuster.
O complexo esforço para resgatar a equipe "Javalis Selvagens" da caverna Tham Luang terminou nesta terça-feira (10), com sucesso, depois de meticuloso planejamento, cooperação e muita sorte.
Confira abaixo a sequência de acontecimentos desse resgate de 72 horas na Tailândia:
- Lições de mergulho -Com idades entre 11 e 16, os meninos não tinham qualquer experiência em mergulho, mas rapidamente aprenderam o que foi possível.
Mergulhadores tailandeses e estrangeiros dos SEALs da Marinha praticaram com os garotos próximo à enlameada plataforma, onde eles foram encontrados nove noites depois de entrarem na caverna, em 23 de junho.
"Eles estão sendo forçados a fazer algo que nenhuma criança fez antes. Não é, de jeito nenhum, normal para crianças irem mergulhar em uma caverna aos 11 anos", disse em entrevista à rede BBC nesta terça Ivan Karadzic, dono de uma agência de mergulho na Tailândia.
O perigo da empreitada ficou claro após a morte de um experiente mergulhador, quando tentava deixar cilindros de oxigênio de emergência ao longo do caminho.
- Um a um -Liderados por 13 mergulhadores de renome mundial, cada garoto era acompanhado por dois adultos, enquanto outros esperavam em paradas no decorrer do trajeto.
Eles usaram máscaras de rosto inteiro e estavam atados aos mergulhadores, que carregavam seus cilindros de oxigênio e os guiaram por mais de dois quilômetros de estreitos e escuros corredores, usando lanternas e cordas.
Eles saíram um a um, com quatro emergindo no domingo, quatro na segunda, e os outros quatro e o técnico retirados nesta terça.
Cada viagem levou em média dez horas. O último dia da missão foi o mais rápido, com os cinco remanescentes extraídos em menos de nove horas.
- Tranquilizante -Especialistas se preocupavam que a angustiante jornada pudesse deixar os garotos em pânico, causando um acidente debaixo d'água, como o esgotamento precipitado dos tubos de oxigênio.
Essas preocupações levaram os socorristas a aprovarem um sedativo leve para acalmá-los, de acordo com o chefe da junta, o tailandês Prayut Chan-O-Cha.
Prayut disse que "um calmante de dosagem mínima" foi usado para tranquilizar os garotos diante do terrível mergulho para a liberdade - grande parte feito pela água, em condições de pouquíssima, ou nenhuma, visibilidade.
- Recuperação -Os primeiros oito garotos a saírem da caverna se recuperam, em quarentena, no Hospital Chiang Rai.
Todos foram vacinados contra raiva e tétano, e dois receberam antibióticos por apresentarem sintomas do que seria um quadro de pneumonia. E precisam usar óculos escuros para se adaptar gradualmente à luz.
Os médicos minimizaram os temores de dano físico e mental imediato, afirmando que os rapazes "estão de bom humor". Alguns chegaram a pedir chocolate.
Ainda não há informações dos últimos cinco resgatados, mas os SEALs da Marinha tailandesa disseram que estão "a salvo".
Especialistas alertaram para o risco de trauma no longo prazo, decorrente dessa dura experiência.
O complexo esforço para resgatar a equipe "Javalis Selvagens" da caverna Tham Luang terminou nesta terça-feira (10), com sucesso, depois de meticuloso planejamento, cooperação e muita sorte.
Confira abaixo a sequência de acontecimentos desse resgate de 72 horas na Tailândia:
- Lições de mergulho -Com idades entre 11 e 16, os meninos não tinham qualquer experiência em mergulho, mas rapidamente aprenderam o que foi possível.
Mergulhadores tailandeses e estrangeiros dos SEALs da Marinha praticaram com os garotos próximo à enlameada plataforma, onde eles foram encontrados nove noites depois de entrarem na caverna, em 23 de junho.
"Eles estão sendo forçados a fazer algo que nenhuma criança fez antes. Não é, de jeito nenhum, normal para crianças irem mergulhar em uma caverna aos 11 anos", disse em entrevista à rede BBC nesta terça Ivan Karadzic, dono de uma agência de mergulho na Tailândia.
O perigo da empreitada ficou claro após a morte de um experiente mergulhador, quando tentava deixar cilindros de oxigênio de emergência ao longo do caminho.
- Um a um -Liderados por 13 mergulhadores de renome mundial, cada garoto era acompanhado por dois adultos, enquanto outros esperavam em paradas no decorrer do trajeto.
Eles usaram máscaras de rosto inteiro e estavam atados aos mergulhadores, que carregavam seus cilindros de oxigênio e os guiaram por mais de dois quilômetros de estreitos e escuros corredores, usando lanternas e cordas.
Eles saíram um a um, com quatro emergindo no domingo, quatro na segunda, e os outros quatro e o técnico retirados nesta terça.
Cada viagem levou em média dez horas. O último dia da missão foi o mais rápido, com os cinco remanescentes extraídos em menos de nove horas.
- Tranquilizante -Especialistas se preocupavam que a angustiante jornada pudesse deixar os garotos em pânico, causando um acidente debaixo d'água, como o esgotamento precipitado dos tubos de oxigênio.
Essas preocupações levaram os socorristas a aprovarem um sedativo leve para acalmá-los, de acordo com o chefe da junta, o tailandês Prayut Chan-O-Cha.
Prayut disse que "um calmante de dosagem mínima" foi usado para tranquilizar os garotos diante do terrível mergulho para a liberdade - grande parte feito pela água, em condições de pouquíssima, ou nenhuma, visibilidade.
- Recuperação -Os primeiros oito garotos a saírem da caverna se recuperam, em quarentena, no Hospital Chiang Rai.
Todos foram vacinados contra raiva e tétano, e dois receberam antibióticos por apresentarem sintomas do que seria um quadro de pneumonia. E precisam usar óculos escuros para se adaptar gradualmente à luz.
Os médicos minimizaram os temores de dano físico e mental imediato, afirmando que os rapazes "estão de bom humor". Alguns chegaram a pedir chocolate.
Ainda não há informações dos últimos cinco resgatados, mas os SEALs da Marinha tailandesa disseram que estão "a salvo".
Especialistas alertaram para o risco de trauma no longo prazo, decorrente dessa dura experiência.
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