Três detetives assassinados na fronteira entre Colômbia e Equador
Bogotá, 11 Jul 2018 (AFP) - Três agentes agentes judiciais foram assassinados nesta quarta-feira (11) por supostos rebeldes dissidentes das Farc que interceptaram o veículo no qual iam por uma região do departamento de Nariño, na fronteira com o Equador, informou uma autoridade à AFP.
Os investigadores do Corpo Técnico de Investigação (CTI) da Procuradoria foram "atacados com armas de fogo" na estrada que liga a cidade de Pasto com Tumaco, o município com mais cultivos de drogas no mundo, disse uma fonte policial que pediu anonimato.
Dois dos corpos foram incinerados junto com o veículo.
As primeiras pistas apontam para a Frente Oliver Sinisterra como suposta autora deste ataque, acrescentou.
A organização é comandada por Walther Arizala, conhecido como Guacho, um ex-comandante médio das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que se afastou do acordo de paz assinado no final de 2016.
Assinalado pelas autoridades colombianas de operar como braço armado do cartel de Sinaloa do México, o grupo de Guacho é um dos muitos que disputam o controle do narcotráfico no departamento de Nariño.
Também é acusado de assassinar em cativeiro um casal equatoriano e uma equipe de reportagem do jornal "El Comercio" de Quito.
Por conta desses crimes ocorridos entre março e abril, as autoridades colombianas e equatorianas lançaram uma dura ofensiva contra Arizala.
Sem um comando unificado, os dissidentes operam em áreas remotas da Colômbia, onde disputam a renda do tráfico de drogas e a mineração ilegal. Segundo a Inteligência militar, teriam um exército de 1.200 combatentes.
A Colômbia continua sendo o maior produtor mundial de cocaína. Até 2017, havia 209 mil hectares plantados com a matéria-prima dessa droga, um número recorde, assinalou um relatório recente dos Estados Unidos.
Os investigadores do Corpo Técnico de Investigação (CTI) da Procuradoria foram "atacados com armas de fogo" na estrada que liga a cidade de Pasto com Tumaco, o município com mais cultivos de drogas no mundo, disse uma fonte policial que pediu anonimato.
Dois dos corpos foram incinerados junto com o veículo.
As primeiras pistas apontam para a Frente Oliver Sinisterra como suposta autora deste ataque, acrescentou.
A organização é comandada por Walther Arizala, conhecido como Guacho, um ex-comandante médio das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que se afastou do acordo de paz assinado no final de 2016.
Assinalado pelas autoridades colombianas de operar como braço armado do cartel de Sinaloa do México, o grupo de Guacho é um dos muitos que disputam o controle do narcotráfico no departamento de Nariño.
Também é acusado de assassinar em cativeiro um casal equatoriano e uma equipe de reportagem do jornal "El Comercio" de Quito.
Por conta desses crimes ocorridos entre março e abril, as autoridades colombianas e equatorianas lançaram uma dura ofensiva contra Arizala.
Sem um comando unificado, os dissidentes operam em áreas remotas da Colômbia, onde disputam a renda do tráfico de drogas e a mineração ilegal. Segundo a Inteligência militar, teriam um exército de 1.200 combatentes.
A Colômbia continua sendo o maior produtor mundial de cocaína. Até 2017, havia 209 mil hectares plantados com a matéria-prima dessa droga, um número recorde, assinalou um relatório recente dos Estados Unidos.
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