Governo de López Obrador discutirá descriminação das drogas no México
México, 17 Jul 2018 (AFP) - A ministra do Interior do futuro governo do México, sob a presidência de Andrés Manuel López Obrador, revelou nesta terça-feira que recebeu "carta branca" para discutir a descriminação das drogas no país.
"Sobre a descriminação da droga me disse textualmente: carta branca, o que for necessário para pacificar este país vamos debater", declarou Olga Sánchez Cordero, ex-integrante da Suprema Corte do México.
A iniciativa, que deverá caminhar em paralelo com o projeto de lei para implementar mecanismos de justiça transicional no México, que inclui uma polêmica lei de anistia para certos crimes.
Outras propostas em análise são a redução de pena para criminosos que cooperem com as autoridades, o estabelecimento de comissões de investigação e comissões da verdade, e um plano nacional de reparação das vítimas.
"Um sistema de justiça transicional para o México é possível, urgente, para as vítimas da violência e também para toda a sociedade mexicana", declarou Cordero, de 71 anos.
A futura ministra avaliou que a justiça deve transcender a verdade jurídica e "buscar uma verdade mais ampla", que permita avançar para uma sociedade pacífica e de reconciliação.
O México sofre uma incessante onda de violência iniciada no final de 2006, quando o governo lançou uma polêmica ofensiva militar para combater o narcotráfico e o crime organizado.
Desde então, mais de 200 mil pessoas morreram, segundo números oficiais.
"Sobre a descriminação da droga me disse textualmente: carta branca, o que for necessário para pacificar este país vamos debater", declarou Olga Sánchez Cordero, ex-integrante da Suprema Corte do México.
A iniciativa, que deverá caminhar em paralelo com o projeto de lei para implementar mecanismos de justiça transicional no México, que inclui uma polêmica lei de anistia para certos crimes.
Outras propostas em análise são a redução de pena para criminosos que cooperem com as autoridades, o estabelecimento de comissões de investigação e comissões da verdade, e um plano nacional de reparação das vítimas.
"Um sistema de justiça transicional para o México é possível, urgente, para as vítimas da violência e também para toda a sociedade mexicana", declarou Cordero, de 71 anos.
A futura ministra avaliou que a justiça deve transcender a verdade jurídica e "buscar uma verdade mais ampla", que permita avançar para uma sociedade pacífica e de reconciliação.
O México sofre uma incessante onda de violência iniciada no final de 2006, quando o governo lançou uma polêmica ofensiva militar para combater o narcotráfico e o crime organizado.
Desde então, mais de 200 mil pessoas morreram, segundo números oficiais.
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