May evita por pouco derrota no Parlamento para plano de Brexit
Londres, 17 Jul 2018 (AFP) - A primeira-ministra britânica, Theresa May, evitou por pouco, nesta terça-feira, uma derrota que poderia ter tido graves consequências, com a rejeição do Parlamento a uma emenda contrária a seus objetivos para o Brexit, defendida por membros pró-UE de seu partido conservador.
Essa emenda "18" ao projeto de lei sobre as relações comerciais após o Brexit, a "Trade Bill", estipulava que, na falta de acordo com a UE sobre a criação de uma área de livre-comércio para os bens, que é um dos objetivos de May, o governo deveria tentar continuar em uma união aduaneira - algo contrário aos projetos da dirigente.
Apresentada por conservadores opositores ao Brexit, a emenda tinha recebido apoio de membros da oposição trabalhista, uma aliança que mostra as divisões que agitam a classe política britânica na questão da saída da União Europeia.
O governo ficou à beira do desastre: o texto foi rejeitado por 307 votos contra 301.
O projeto de lei sobre as relações comerciais foi aprovado pouco depois por 317 votos a favor e 286 contra e deverá ser examinado pelos Lordes, a Câmara Alta do Parlamento britânico.
O texto procura instaurar um marco normativo para facilitar a conversão dos acordos comerciais da UE em acordos bilaterais entre o Reino Unido e países terceiros. Concretamente, permitirá evitar qualquer lacuna jurídica quando o Brexit chegar e o Reino Unido recuperar plenos poderes em matéria comercial.
Os debates sobre a emenda "18" provocaram situações tensas entre os conservadores.
Segundo um jornalista do canal Sky News e um deputado trabalhista, os conservadores pró-UE receberam "ameaças" por parte dos "whips", deputados encarregados de manter o respeito à disciplina no seio dos partidos.
Essa emenda "18" ao projeto de lei sobre as relações comerciais após o Brexit, a "Trade Bill", estipulava que, na falta de acordo com a UE sobre a criação de uma área de livre-comércio para os bens, que é um dos objetivos de May, o governo deveria tentar continuar em uma união aduaneira - algo contrário aos projetos da dirigente.
Apresentada por conservadores opositores ao Brexit, a emenda tinha recebido apoio de membros da oposição trabalhista, uma aliança que mostra as divisões que agitam a classe política britânica na questão da saída da União Europeia.
O governo ficou à beira do desastre: o texto foi rejeitado por 307 votos contra 301.
O projeto de lei sobre as relações comerciais foi aprovado pouco depois por 317 votos a favor e 286 contra e deverá ser examinado pelos Lordes, a Câmara Alta do Parlamento britânico.
O texto procura instaurar um marco normativo para facilitar a conversão dos acordos comerciais da UE em acordos bilaterais entre o Reino Unido e países terceiros. Concretamente, permitirá evitar qualquer lacuna jurídica quando o Brexit chegar e o Reino Unido recuperar plenos poderes em matéria comercial.
Os debates sobre a emenda "18" provocaram situações tensas entre os conservadores.
Segundo um jornalista do canal Sky News e um deputado trabalhista, os conservadores pró-UE receberam "ameaças" por parte dos "whips", deputados encarregados de manter o respeito à disciplina no seio dos partidos.
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