Rebeldes iemenitas dispostos a entregar porto de Hodeida à ONU
Paris, 17 Jul 2018 (AFP) - O líder dos rebeldes no Iêmen, Abdel Malek al Huthi, está disposto a entregar o controle do porto de Hodeida à ONU caso a coalizão árabe que apoia as forças governamentais detenha sua ofensiva contra a cidade, revela em entrevista ao jornal Le Figaro.
"Dissemos ao enviado da ONU, Martin Griffiths, que não rejeitamos o papel de supervisão e de logística que a organização que desempenhar no porto, mas desde que cesse toda a agressão contra Hodeida", declarou Abdel Malek al Huthi na entrevista publicada na edição desta quarta-feira.
O Iêmen, devastado pela guerra civil, depende das importações para 90% de suas necessidades de alimentação, e 70% destes produtos passam por Hodeida, alvo de uma ofensiva das forças pró-governamentais deflagrada em junho, com o apoio dos Emirados Árabes Unidos.
A coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita acusa os rebeldes xiitas huthis de utilizar o porto para receber armas do Irã, o que Teerã rejeita.
Martin Griffiths, que tenta deter os combates em Hodeida, propôs colocar a ONU na gestão do porto, com os rebeldes huthis controlando apenas a cidade, algo que os Emirados Árabes Unidos rejeitam.
"Dissemos ao enviado da ONU, Martin Griffiths, que não rejeitamos o papel de supervisão e de logística que a organização que desempenhar no porto, mas desde que cesse toda a agressão contra Hodeida", declarou Abdel Malek al Huthi na entrevista publicada na edição desta quarta-feira.
O Iêmen, devastado pela guerra civil, depende das importações para 90% de suas necessidades de alimentação, e 70% destes produtos passam por Hodeida, alvo de uma ofensiva das forças pró-governamentais deflagrada em junho, com o apoio dos Emirados Árabes Unidos.
A coalizão árabe dirigida pela Arábia Saudita acusa os rebeldes xiitas huthis de utilizar o porto para receber armas do Irã, o que Teerã rejeita.
Martin Griffiths, que tenta deter os combates em Hodeida, propôs colocar a ONU na gestão do porto, com os rebeldes huthis controlando apenas a cidade, algo que os Emirados Árabes Unidos rejeitam.
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