Sequestros paralisam exportações em terminal petroleiro da Líbia
Trípoli, 17 Jul 2018 (AFP) - A companhia nacional líbia de petróleo (NOC) anunciou nesta terça-feira a paralisação de suas exportações pelo terminal de Zawiya, diante da redução da produção em um dos maiores campos do país após uma série de sequestros de petroleiros.
"A NOC decretou o estado de força maior no carregamento de petróleo no terminal de Zawiya", 45 km a oeste de Trípoli, informa um comunicado ao qual a AFP teve acesso.
A paralisação "se deve à redução da produção no campo Al Sharara, após o ataque e sequestro (no sábado) de quatro funcionários da companhia Akakus" por parte de um grupo armado, destacou a NOC.
Dois dos sequestrados foram libertados, mas outros dois seguem no cativeiro, entre eles um romeno, segundo a NOC.
O campo de Al Sharara, dirigido pela Akakus, é uma joint-venture entre a NOC, a espanhola Repsol, o grupo francês Total, a austríaca OMV e a norueguesa Statoil. Produz 270 mil barris diários.
Declarado em circunstâncias excepcionais, o estado de força maior isenta a NOC de responsabilidade em caso de não cumprimento de entregas de petróleo.
Desde a queda de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia mergulhou no caos e trabalhadores estrangeiros tem sido alvo de ataques e sequestros por parte de milícias e do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
str-rb/lr
"A NOC decretou o estado de força maior no carregamento de petróleo no terminal de Zawiya", 45 km a oeste de Trípoli, informa um comunicado ao qual a AFP teve acesso.
A paralisação "se deve à redução da produção no campo Al Sharara, após o ataque e sequestro (no sábado) de quatro funcionários da companhia Akakus" por parte de um grupo armado, destacou a NOC.
Dois dos sequestrados foram libertados, mas outros dois seguem no cativeiro, entre eles um romeno, segundo a NOC.
O campo de Al Sharara, dirigido pela Akakus, é uma joint-venture entre a NOC, a espanhola Repsol, o grupo francês Total, a austríaca OMV e a norueguesa Statoil. Produz 270 mil barris diários.
Declarado em circunstâncias excepcionais, o estado de força maior isenta a NOC de responsabilidade em caso de não cumprimento de entregas de petróleo.
Desde a queda de Muammar Kadhafi, em 2011, a Líbia mergulhou no caos e trabalhadores estrangeiros tem sido alvo de ataques e sequestros por parte de milícias e do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
str-rb/lr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.