Câmara de Representantes dos EUA pede mais sanções contra Nicarágua
Washington, 25 Jul 2018 (AFP) - A Câmara de Representantes dos Estados Unidos defendeu nesta quarta-feira mais sanções contra o governo de Daniel Ortega na Nicarágua por sua violenta repressão aos protestos da oposição.
Ao menos 300 pessoas já morreram desde o início das manifestações contra Ortega, em abril.
Os representantes aprovaram por aclamação a resolução "H.RES. 981", que condena "a perseguição e os assassinatos de manifestantes pacíficos" por parte das autoridades nicaraguenses e pede ao governo de Donald Trump que sancione os responsáveis.
O texto "pede aos Estados Unidos que continue condenando as atrocidades na Nicarágua, exija a libertação dos detidos injustamente e identifique as pessoas que participam desta violência (...) para que sejam submetidas às sanções previstas na lei Global Magnitsky".
Washington já sancionou, em 5 de julho, três funcionários nicaraguenses ligados a Ortega com base na Global Magnitsky, que permite aos Estados Unidos punir os que atentam contra os direitos humanos ou pratiquem atos de corrupção em outros países.
A resolução aprovada nesta quarta-feira também exorta à realização de eleições "livres, justas e sob uma observação internacional crível" na Nicarágua, como exigem os manifestantes.
"Hoje podemos enviar uma mensagem forte, unificada e clara de que estamos observando, estamos atuando e apoiando as aspirações de todos os nicaraguenses amantes da liberdade", declarou Ileana Ros-Lehtinen, representante republicana pelo estado da Flórida, que patrocinou a iniciativa.
Nesta quarta-feira, a ONG nicaraguense Comissão Permanente dos Direitos Humanos (CPDH) denunciou que o dirigente opositor Medardo Mairena - detido e acusado de terrorismo pela morte de quatro pessoas durante os protestos - está sendo torturado na prisão.
"Uma fonte me disse que Mairena está sendo objeto de golpes e tortura" no sistema penitenciário, revelou Julio Montenegro, assessor legal da CPDH.
Mairena foi detido em 12 de julho passado com o líder camponês Pedro Mena, quando estava no Aeroporto Internacional de Manágua para viajar aos Estados Unidos.
Os protestos na Nicarágua começaram em 18 de abril, com uma manifestação contra a reforma da Previdência, mas logo se transformaram em um movimento contra Ortega, que governa o país desde 2007, após sucessivas reeleições.
Ao menos 300 pessoas já morreram desde o início das manifestações contra Ortega, em abril.
Os representantes aprovaram por aclamação a resolução "H.RES. 981", que condena "a perseguição e os assassinatos de manifestantes pacíficos" por parte das autoridades nicaraguenses e pede ao governo de Donald Trump que sancione os responsáveis.
O texto "pede aos Estados Unidos que continue condenando as atrocidades na Nicarágua, exija a libertação dos detidos injustamente e identifique as pessoas que participam desta violência (...) para que sejam submetidas às sanções previstas na lei Global Magnitsky".
Washington já sancionou, em 5 de julho, três funcionários nicaraguenses ligados a Ortega com base na Global Magnitsky, que permite aos Estados Unidos punir os que atentam contra os direitos humanos ou pratiquem atos de corrupção em outros países.
A resolução aprovada nesta quarta-feira também exorta à realização de eleições "livres, justas e sob uma observação internacional crível" na Nicarágua, como exigem os manifestantes.
"Hoje podemos enviar uma mensagem forte, unificada e clara de que estamos observando, estamos atuando e apoiando as aspirações de todos os nicaraguenses amantes da liberdade", declarou Ileana Ros-Lehtinen, representante republicana pelo estado da Flórida, que patrocinou a iniciativa.
Nesta quarta-feira, a ONG nicaraguense Comissão Permanente dos Direitos Humanos (CPDH) denunciou que o dirigente opositor Medardo Mairena - detido e acusado de terrorismo pela morte de quatro pessoas durante os protestos - está sendo torturado na prisão.
"Uma fonte me disse que Mairena está sendo objeto de golpes e tortura" no sistema penitenciário, revelou Julio Montenegro, assessor legal da CPDH.
Mairena foi detido em 12 de julho passado com o líder camponês Pedro Mena, quando estava no Aeroporto Internacional de Manágua para viajar aos Estados Unidos.
Os protestos na Nicarágua começaram em 18 de abril, com uma manifestação contra a reforma da Previdência, mas logo se transformaram em um movimento contra Ortega, que governa o país desde 2007, após sucessivas reeleições.
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