França estabelece seus limites após reunião entre Trump e Juncker
Paris, 26 Jul 2018 (AFP) - A França estabeleceu, nesta quinta-feira (26), suas linhas vermelhas, especialmente na agricultura, no dia seguinte ao encontro entre o presidente americano, Donald Trump, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para abafar a crise comercial.
"A França sempre disse que uma guerra comercial deveria ser evitada, porque haveria apenas perdedores", declarou à AFP o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, em uma breve reação à reunião em Washington entre Trump e Juncker.
"Por isso, é bom voltar ao diálogo com os americanos sobre as questões comerciais", afirmou, ainda que exigindo esclarecimentos sobre as medidas adotadas pelo presidente americano e o da Comissão Europeia.
"Uma boa discussão comercial só pode ser feita com base em argumentos claros e não pode ser conduzida sob pressão", ressaltou Le Maire, cujo tom contrasta com o de Berlim, que acolheu o resultado "construtivo" da reunião.
Em primeiro lugar, o ministro rejeitou a possibilidade de um amplo acordo comercial entre os Estados Unidos e a UE, como evocou o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, no domingo após a reunião do G20 de Buenos Aires.
"Não queremos entrar na negociação de um grande acordo, cujos limites vimos com o TTIP", advertiu, referindo-se ao acordo que fracassou dois anos atrás entre Bruxelas e a administração de Barack Obama.
Le Maire exigiu que a agricultura permaneça fora das discussões e que "a Europa não comprometa suas regras".
"Temos altos padrões sanitários, de alimentação e meio ambiente e regras de produção com as quais estamos comprometidos, pois garantem a proteção e a segurança de nossos consumidores", insistiu.
Finalmente, o ministro pediu que "o acesso aos mercados públicos americanos faça parte das discussões", considerando que estão hoje "praticamente fechados" às empresas europeias.
Trump e Juncker anunciaram uma série de decisões na agricultura, indústria e energia, cujo escopo exato ainda precisa ser confirmado.
"A França sempre disse que uma guerra comercial deveria ser evitada, porque haveria apenas perdedores", declarou à AFP o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, em uma breve reação à reunião em Washington entre Trump e Juncker.
"Por isso, é bom voltar ao diálogo com os americanos sobre as questões comerciais", afirmou, ainda que exigindo esclarecimentos sobre as medidas adotadas pelo presidente americano e o da Comissão Europeia.
"Uma boa discussão comercial só pode ser feita com base em argumentos claros e não pode ser conduzida sob pressão", ressaltou Le Maire, cujo tom contrasta com o de Berlim, que acolheu o resultado "construtivo" da reunião.
Em primeiro lugar, o ministro rejeitou a possibilidade de um amplo acordo comercial entre os Estados Unidos e a UE, como evocou o secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, no domingo após a reunião do G20 de Buenos Aires.
"Não queremos entrar na negociação de um grande acordo, cujos limites vimos com o TTIP", advertiu, referindo-se ao acordo que fracassou dois anos atrás entre Bruxelas e a administração de Barack Obama.
Le Maire exigiu que a agricultura permaneça fora das discussões e que "a Europa não comprometa suas regras".
"Temos altos padrões sanitários, de alimentação e meio ambiente e regras de produção com as quais estamos comprometidos, pois garantem a proteção e a segurança de nossos consumidores", insistiu.
Finalmente, o ministro pediu que "o acesso aos mercados públicos americanos faça parte das discussões", considerando que estão hoje "praticamente fechados" às empresas europeias.
Trump e Juncker anunciaram uma série de decisões na agricultura, indústria e energia, cujo escopo exato ainda precisa ser confirmado.
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