Curdos sírios vão seguir com diálogo com Damasco
Qamishli, Síria, 28 Jul 2018 (AFP) - A coalizão curdo-árabe que iniciou esta semana negociações com o regime sírio anunciou neste sábado (28) a criação de "comitês" para dar seguimento às discussões, a fim de alcançar um acordo político que favoreça a "descentralização".
Oprimidos durante décadas pelo regime sírio, os curdos aproveitaram o início do conflito na Síria em 2011 para estabelecer um governo autônomo no norte e nordeste do país sob seu controle, cuja extensão representa 30% do território sírio, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Uma delegação do Conselho Democrático Sírio, braço político das Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiadas por Washington, iniciou na quinta-feira a primeira rodada de negociações com Damasco.
Esses comitês vão se concentrar em questões "econômicas, militares, jurídicas e políticas", explicou Sihanouk Dibo, assessor do Partido da União Democrática (PYD), uma formação que faz parte do Conselho.
O objetivo dos curdos sírios é "estabelecer um roteiro que favoreça a descentralização da Síria", declarou Dibo à AFP.
"É muito cedo para falar sobre um acordo, mas vamos trabalhar nesse objetivo", acrescentou o líder curdo, que reconheceu que as negociações serão "longas e difíceis porque o poder de Damasco é altamente centralizado".
O regime de Bashar al-Assad não se pronunciou sobre o estado das negociações com as FDS.
Os curdos buscam com essas negociações preservar ao máximo sua situação e evitar um conflito com o regime que, com o apoio da Rússia e do Irã, conseguiu reconquistar mais de 60% do país.
dls/rh-tgg/cgo/tp/eb/pa/mr
Oprimidos durante décadas pelo regime sírio, os curdos aproveitaram o início do conflito na Síria em 2011 para estabelecer um governo autônomo no norte e nordeste do país sob seu controle, cuja extensão representa 30% do território sírio, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Uma delegação do Conselho Democrático Sírio, braço político das Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiadas por Washington, iniciou na quinta-feira a primeira rodada de negociações com Damasco.
Esses comitês vão se concentrar em questões "econômicas, militares, jurídicas e políticas", explicou Sihanouk Dibo, assessor do Partido da União Democrática (PYD), uma formação que faz parte do Conselho.
O objetivo dos curdos sírios é "estabelecer um roteiro que favoreça a descentralização da Síria", declarou Dibo à AFP.
"É muito cedo para falar sobre um acordo, mas vamos trabalhar nesse objetivo", acrescentou o líder curdo, que reconheceu que as negociações serão "longas e difíceis porque o poder de Damasco é altamente centralizado".
O regime de Bashar al-Assad não se pronunciou sobre o estado das negociações com as FDS.
Os curdos buscam com essas negociações preservar ao máximo sua situação e evitar um conflito com o regime que, com o apoio da Rússia e do Irã, conseguiu reconquistar mais de 60% do país.
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