Papa aceita renúncia do cardeal McCarrick, acusado de abuso sexual
Cidade do Vaticano, 28 Jul 2018 (AFP) - O papa Francisco aceitou a renúncia do cardeal americano Theodore McCarrick, de 88 anos e suspenso do ministério depois de ser acusado de abuso sexual nos Estados Unidos, informou a Santa Sé em comunicado neste sábado.
"O Santo Padre recebeu a carta do cardeal Theodore McCarrick, arcebispo emérito de Washington (Estados Unidos), apresentando sua renúncia como membro do Colégio dos Cardeais", indica o comunicado divulgado pelo serviço de imprensa do Vaticano.
"O papa Francisco aceita a renúncia do Colégio Cardinalício e ordena sua suspensão de qualquer ministério público, com a obrigação de permanecer em uma casa, que ainda deve ser indicada, para levar uma vida de oração e penitência até que as acusações sejam examinadas em julgamento canônico", acrescenta o texto.
McCarrick, um padre que foi promovido a bispo e arcebispo da arquidiocese de Nova York antes de se transferir para Washington em 2001, é um dos cardeais americanos mais conhecidos internacionalmente.
Embora oficialmente aposentado, continuava a viajar, especialmente para defender questões de direitos humanos.
Em um comunicado publicado em 20 de junho, o cardeal Timothy Dolan, de Nova York, explicou que sua diocese havia recebido denúncias de supostos abusos de McCarrick que datavam de "quase 45 anos".
Sob a Carta para a Proteção das Crianças, adotada em 2002 pelos bispos americanos após o escândalo de pedofilia que abalou a diocese de Boston, "uma agência independente" conduziu uma investigação cujos resultados foram transmitidos para um comitê que considerou as acusações "credíveis", ressaltou o cardeal Dolan.
Theodore McCarrick, "embora afirme ser inocente, aceita essa decisão", disse o cardeal Dolan, observando que o Vaticano pediu ao arcebispo emérito de Washington que não "exercesse publicamente seu ministério".
Segundo o The Washington Post, Theodore McCarrick teria abusado de um adolescente.
"O Santo Padre recebeu a carta do cardeal Theodore McCarrick, arcebispo emérito de Washington (Estados Unidos), apresentando sua renúncia como membro do Colégio dos Cardeais", indica o comunicado divulgado pelo serviço de imprensa do Vaticano.
"O papa Francisco aceita a renúncia do Colégio Cardinalício e ordena sua suspensão de qualquer ministério público, com a obrigação de permanecer em uma casa, que ainda deve ser indicada, para levar uma vida de oração e penitência até que as acusações sejam examinadas em julgamento canônico", acrescenta o texto.
McCarrick, um padre que foi promovido a bispo e arcebispo da arquidiocese de Nova York antes de se transferir para Washington em 2001, é um dos cardeais americanos mais conhecidos internacionalmente.
Embora oficialmente aposentado, continuava a viajar, especialmente para defender questões de direitos humanos.
Em um comunicado publicado em 20 de junho, o cardeal Timothy Dolan, de Nova York, explicou que sua diocese havia recebido denúncias de supostos abusos de McCarrick que datavam de "quase 45 anos".
Sob a Carta para a Proteção das Crianças, adotada em 2002 pelos bispos americanos após o escândalo de pedofilia que abalou a diocese de Boston, "uma agência independente" conduziu uma investigação cujos resultados foram transmitidos para um comitê que considerou as acusações "credíveis", ressaltou o cardeal Dolan.
Theodore McCarrick, "embora afirme ser inocente, aceita essa decisão", disse o cardeal Dolan, observando que o Vaticano pediu ao arcebispo emérito de Washington que não "exercesse publicamente seu ministério".
Segundo o The Washington Post, Theodore McCarrick teria abusado de um adolescente.
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