Primeiro-ministro grego visita localidades afetadas por incêndios
Atenas, 30 Jul 2018 (AFP) - O primeiro-ministro Alexis Tsipras visitou nesta segunda-feira Mati e Rafina, as duas localidades mais afetadas pelos grandes incêndios que deixaram pelo menos 92 mortos na semana passada na Grécia.
A visita não havia sido anunciada com antecedência à imprensa para evitar manifestações de revolta dos moradores.
O primeiro-ministro passou "cerca de uma hora" nos locais atingidos, as turísticas localidades de Mati e Rafina, 40 km a leste de Atenas, exatamente uma semana após os incêndios, os mais fatais na história do país.
O corpo de um homem afogado foi encontrado no mar na tarde desta segunda-feira, segundo os bombeiros, o que eleva a 92 o número de vítimas.
"Visitei os locais da tragédia, conversei com os cidadãos, engenheiros, militares e voluntários. A dor é sem precedentes. Precisamos respeitar os que lutaram contra as chamas e que agora se esforçam para reparar" os danos, tuitou Tsipras após a visita.
O balanço de mortos dos incêndios aumenta a cada dia e várias pessoas permanecem desaparecidas. Os bombeiros não descartam a possibilidade de que alguns dos desaparecidos figurem entre os corpos carbonizados que ainda não foram identificados.
Os habitantes de Mati e Rafina começaram a limpar as áreas atingidas pela catástrofe com a ajuda de voluntários de outras regiões do país e de funcionários do governo.
Atiçado por ventos de 120 km/h, o incêndio florestal de 23 de julho no monte Pendeli alcançou em menos de uma hora as residências de Mati e Rafina.
Algumas pessoas morreram queimadas quando tentavam fugir de carro e outras quando tentavam alcançar as praias.
O governo suspeita de uma origem criminosa para o incêndio e a justiça abriu uma investigação.
Especialistas apontaram a falta de um plano urbanístico nas localidades construídas em meio a pinhais.
Na sexta-feira, Tsipras assumiu a responsabilidade política da tragédia sem questionar a gestão operacional da luta contra o fogo.
A oposição e a imprensa criticaram a falta de coordenação dos serviços responsáveis pelo combate às chamas.
A visita não havia sido anunciada com antecedência à imprensa para evitar manifestações de revolta dos moradores.
O primeiro-ministro passou "cerca de uma hora" nos locais atingidos, as turísticas localidades de Mati e Rafina, 40 km a leste de Atenas, exatamente uma semana após os incêndios, os mais fatais na história do país.
O corpo de um homem afogado foi encontrado no mar na tarde desta segunda-feira, segundo os bombeiros, o que eleva a 92 o número de vítimas.
"Visitei os locais da tragédia, conversei com os cidadãos, engenheiros, militares e voluntários. A dor é sem precedentes. Precisamos respeitar os que lutaram contra as chamas e que agora se esforçam para reparar" os danos, tuitou Tsipras após a visita.
O balanço de mortos dos incêndios aumenta a cada dia e várias pessoas permanecem desaparecidas. Os bombeiros não descartam a possibilidade de que alguns dos desaparecidos figurem entre os corpos carbonizados que ainda não foram identificados.
Os habitantes de Mati e Rafina começaram a limpar as áreas atingidas pela catástrofe com a ajuda de voluntários de outras regiões do país e de funcionários do governo.
Atiçado por ventos de 120 km/h, o incêndio florestal de 23 de julho no monte Pendeli alcançou em menos de uma hora as residências de Mati e Rafina.
Algumas pessoas morreram queimadas quando tentavam fugir de carro e outras quando tentavam alcançar as praias.
O governo suspeita de uma origem criminosa para o incêndio e a justiça abriu uma investigação.
Especialistas apontaram a falta de um plano urbanístico nas localidades construídas em meio a pinhais.
Na sexta-feira, Tsipras assumiu a responsabilidade política da tragédia sem questionar a gestão operacional da luta contra o fogo.
A oposição e a imprensa criticaram a falta de coordenação dos serviços responsáveis pelo combate às chamas.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.