Palestinos rejeitam promessa de Trump de dar a eles algo 'muito bom'
Ramallah, Territórios palestinos, 22 Ago 2018 (AFP) - Os líderes palestinos rejeitaram a proposta do presidente americano Donald Trump, que disse nesta quarta-feira que receberiam algo "muito bom" se reconhecerem Jerusalém como a capital de Israel.
Um alto funcionário palestino, Ahmad al-Tamimi, apontou que a afirmação do presidente americano de que havia tirado (a questão de) Jerusalém de futuras negociações era "uma continuação das políticas americanas em favor de Israel".
Tamimi declarou à agência de notícias palestina Wafa que os esforços de Trump para um acordo de paz entre israelenses e palestinos eram impossíveis sem "o reconhecimento de Jerusalém Oriental como a capital do Estado palestino".
A decisão tomada em dezembro de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e mover a embaixada americana para esta cidade provocou revolta entre os palestinos e líderes políticos cortaram relações com o governo dos Estados Unidos.
Os palestinos consideram a parte oriental de Jerusalém como a capital do seu futuro Estado.
A abertura da embaixada americana em 14 de maio provocou uma onda de protestos e confrontos na fronteira da Faixa de Gaza, em que pelo menos 63 palestinos foram mortos por tiros israelenses.
Na terça-feira, Trump voltou a defender sua decisão e disse que havia facilitado futuras negociações.
"Agora [com Jerusalém] fora da mesa, não há nada para negociar, mas eles [os palestinos] vão conseguir algo muito bom, já que é a vez deles".
O conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, afirmou nesta quarta-feira em Jerusalém que esperava que os líderes palestinos deixassem a questão da embaixada para trás.
Saeb Erekat, secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, rejeitou os comentários de Bolton e disse que Jerusalém deveria ser a capital do Estado palestino.
"As palavras de Bolton são absurdas e não correspondem à realidade", disse Erekat em um comunicado.
"Não se pode falar sobre a paz sem Jerusalém como a capital de um Estado palestino independente com base nas fronteiras de 1967", acrescentou.
na-jod-scw/mjs/dv/bc/mb/mr
Um alto funcionário palestino, Ahmad al-Tamimi, apontou que a afirmação do presidente americano de que havia tirado (a questão de) Jerusalém de futuras negociações era "uma continuação das políticas americanas em favor de Israel".
Tamimi declarou à agência de notícias palestina Wafa que os esforços de Trump para um acordo de paz entre israelenses e palestinos eram impossíveis sem "o reconhecimento de Jerusalém Oriental como a capital do Estado palestino".
A decisão tomada em dezembro de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e mover a embaixada americana para esta cidade provocou revolta entre os palestinos e líderes políticos cortaram relações com o governo dos Estados Unidos.
Os palestinos consideram a parte oriental de Jerusalém como a capital do seu futuro Estado.
A abertura da embaixada americana em 14 de maio provocou uma onda de protestos e confrontos na fronteira da Faixa de Gaza, em que pelo menos 63 palestinos foram mortos por tiros israelenses.
Na terça-feira, Trump voltou a defender sua decisão e disse que havia facilitado futuras negociações.
"Agora [com Jerusalém] fora da mesa, não há nada para negociar, mas eles [os palestinos] vão conseguir algo muito bom, já que é a vez deles".
O conselheiro de segurança nacional de Trump, John Bolton, afirmou nesta quarta-feira em Jerusalém que esperava que os líderes palestinos deixassem a questão da embaixada para trás.
Saeb Erekat, secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, rejeitou os comentários de Bolton e disse que Jerusalém deveria ser a capital do Estado palestino.
"As palavras de Bolton são absurdas e não correspondem à realidade", disse Erekat em um comunicado.
"Não se pode falar sobre a paz sem Jerusalém como a capital de um Estado palestino independente com base nas fronteiras de 1967", acrescentou.
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