EUA e China adotam nova rodada de tarifas comerciais
Washington, 23 Ago 2018 (AFP) - Os Estados Unidos aplicaram nesta quinta-feira mais um golpe contra a China ao adotar tarifas de 25% sobre a importação de produtos chineses totalizando 16 bilhões de dólares, sob a alegação de práticas comerciais desleais, o que levou Pequim a reagir à altura.
Este novo pacote de tarifas eleva a 50 bilhões de dólares os produtos chineses sobretaxados nos Estados Unidos, e chega quando Washington e Pequim reabrem negociações para superar o conflito comercial.
A China reagiu imediatamente anunciando "represálias necessárias" a esta nova bateria de tarifas e declarando sua oposição "firme" às sobretaxas adotadas por Washington, em um comunicado do ministério chinês do Comércio.
As tarifas chinesas também são de 25%, sobre o total de 16 bilhões de dólares em exportações dos EUA, e entraram em vigor um minuto após a aplicação das sobretaxas de Washington, segundo a imprensa estatal.
Os Estados Unidos têm na manga a imposição de tarifas contra outros produtos chineses totalizando 200 bilhões de dólares e a aplicação de uma taxa de 25% sobre carros importados para proteger a produção doméstica.
Este passo está sendo discutido esta semana em Washington em audiências públicas com representantes das empresas americanas envolvidas.
O presidente Donald Trump aplica uma agressiva política protecionista para reduzir o déficit comercial americano, que responsabiliza pela destruição de empregos nos Estados Unidos, mas os parceiros comerciais de Washington adotaram medidas de represália que prejudicaram produtores agrícolas, indústrias e os consumidores americanos.
Um documento do Federal Reserve (banco central americano), divulgado nesta quarta, revela que a entidade considera que as disputas comerciais representam riscos "transcendentais" à economia.
Uma briga comercial generalizada e prolongada prejudicaria a confiança, os investimentos e o emprego, e impactaria os preços podendo "reduzir o poder de compra das famílias americanas", adverte o Fed.
- Negociações -A escalada ocorre no momento em que Washington e Pequim reabrem as negociações sobre sua disputa comercial. As discussões na capital americana começaram nesta quarta-feira e prosseguirão na quinta.
A porta-voz da Casa Branca Sarah Huckabee Sanders disse que o objetivo é atingir "melhores acordos comerciais para os Estados Unidos".
"O presidente quer um comércio livre, justo e mais recíproco com outros países; especialmente com a China".
Milhares de empresas e indústrias americanas pediram a Donald Trump que reconsidere sua política comercial para não prejudicá-los. Mas até o momento o presidente tem ignorado os apelos e retirou poucos produtos de suas decisões tarifárias.
Washington foi forçado a anunciar um programa de ajuda de 12 bilhões de dólares a produtores agrícolas prejudicados por represálias da China e de outros países.
Trump declarou no início da semana que não espera nada das conversações que estão se desenvolvendo.
"Somos um país que era explorado por qualquer um e não vamos mais ser explorados", disse o presidente na terça-feira.
Este novo pacote de tarifas eleva a 50 bilhões de dólares os produtos chineses sobretaxados nos Estados Unidos, e chega quando Washington e Pequim reabrem negociações para superar o conflito comercial.
A China reagiu imediatamente anunciando "represálias necessárias" a esta nova bateria de tarifas e declarando sua oposição "firme" às sobretaxas adotadas por Washington, em um comunicado do ministério chinês do Comércio.
As tarifas chinesas também são de 25%, sobre o total de 16 bilhões de dólares em exportações dos EUA, e entraram em vigor um minuto após a aplicação das sobretaxas de Washington, segundo a imprensa estatal.
Os Estados Unidos têm na manga a imposição de tarifas contra outros produtos chineses totalizando 200 bilhões de dólares e a aplicação de uma taxa de 25% sobre carros importados para proteger a produção doméstica.
Este passo está sendo discutido esta semana em Washington em audiências públicas com representantes das empresas americanas envolvidas.
O presidente Donald Trump aplica uma agressiva política protecionista para reduzir o déficit comercial americano, que responsabiliza pela destruição de empregos nos Estados Unidos, mas os parceiros comerciais de Washington adotaram medidas de represália que prejudicaram produtores agrícolas, indústrias e os consumidores americanos.
Um documento do Federal Reserve (banco central americano), divulgado nesta quarta, revela que a entidade considera que as disputas comerciais representam riscos "transcendentais" à economia.
Uma briga comercial generalizada e prolongada prejudicaria a confiança, os investimentos e o emprego, e impactaria os preços podendo "reduzir o poder de compra das famílias americanas", adverte o Fed.
- Negociações -A escalada ocorre no momento em que Washington e Pequim reabrem as negociações sobre sua disputa comercial. As discussões na capital americana começaram nesta quarta-feira e prosseguirão na quinta.
A porta-voz da Casa Branca Sarah Huckabee Sanders disse que o objetivo é atingir "melhores acordos comerciais para os Estados Unidos".
"O presidente quer um comércio livre, justo e mais recíproco com outros países; especialmente com a China".
Milhares de empresas e indústrias americanas pediram a Donald Trump que reconsidere sua política comercial para não prejudicá-los. Mas até o momento o presidente tem ignorado os apelos e retirou poucos produtos de suas decisões tarifárias.
Washington foi forçado a anunciar um programa de ajuda de 12 bilhões de dólares a produtores agrícolas prejudicados por represálias da China e de outros países.
Trump declarou no início da semana que não espera nada das conversações que estão se desenvolvendo.
"Somos um país que era explorado por qualquer um e não vamos mais ser explorados", disse o presidente na terça-feira.
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