EUA cancela ajuda de US$ 200 mi a palestinos
Washington, 25 Ago 2018 (AFP) - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta sexta-feira o cancelamento da ajuda de 200 milhões de dólares aos palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
"A pedido do presidente (Donald Trump) vamos redirecionar mais de 200 milhões de dólares inicialmente previstos para programas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza (...) para programas altamente prioritários em outras zonas", informou um alto funcionário do departamento de Estado.
A medida "leva em conta os desafios que a comunidade internacional enfrenta para dar assistência em Gaza, onde o controle do Hamas coloca em risco a vida dos cidadãos e degrada a já terrível situação humanitária e econômica", destacou o funcionário.
O enviado da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington, Hossam Zomlot, reagiu à decisão afirmando que "esta administração está desmantelando décadas de visão e compromisso dos EUA com a Palestina".
Em janeiro, os Estados Unidos já haviam implementado cortes drásticos em sua contribuição à agência da ONU para os refugiados palestinos, a UNRWA.
As relações entre a administração americana e a autoridade palestina se deterioraram após Trump anunciar a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Os palestinos suspenderam o contato com a administração Trump e consideram que os Estados Unidos já não podem desempenhar um papel de mediação no processo de paz no Oriente Médio.
A decisão de cortar o financiamento aos palestinos chega em um momento de crise humanitária na Faixa de Gaza, onde a violência tem crescido desde o início da atual onda de protestos, em março, que já deixou 171 palestinos mortos na fronteira com Israel.
"A pedido do presidente (Donald Trump) vamos redirecionar mais de 200 milhões de dólares inicialmente previstos para programas na Cisjordânia e na Faixa de Gaza (...) para programas altamente prioritários em outras zonas", informou um alto funcionário do departamento de Estado.
A medida "leva em conta os desafios que a comunidade internacional enfrenta para dar assistência em Gaza, onde o controle do Hamas coloca em risco a vida dos cidadãos e degrada a já terrível situação humanitária e econômica", destacou o funcionário.
O enviado da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em Washington, Hossam Zomlot, reagiu à decisão afirmando que "esta administração está desmantelando décadas de visão e compromisso dos EUA com a Palestina".
Em janeiro, os Estados Unidos já haviam implementado cortes drásticos em sua contribuição à agência da ONU para os refugiados palestinos, a UNRWA.
As relações entre a administração americana e a autoridade palestina se deterioraram após Trump anunciar a decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
Os palestinos suspenderam o contato com a administração Trump e consideram que os Estados Unidos já não podem desempenhar um papel de mediação no processo de paz no Oriente Médio.
A decisão de cortar o financiamento aos palestinos chega em um momento de crise humanitária na Faixa de Gaza, onde a violência tem crescido desde o início da atual onda de protestos, em março, que já deixou 171 palestinos mortos na fronteira com Israel.
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