Ministro francês da Ecologia anuncia pedido de demissão
Paris, 28 Ago 2018 (AFP) - O ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, anunciou nesta terça-feira o pedido de demissão do governo, um duro golpe para o presidente Emmanuel Macron.
"Tomo a decisão de deixar o governo", declarou Nicolas Hulot à rádio France Inter. Ele disse que sentia estar "muito sozinho" nos temas de meio ambiente no Executivo.
"Vou tomar a decisão mais difícil de minha vida, não quero mentir para mim, não quiero dar a ilusão de que minha presença no governo significa que estamos à altura do desafio", completou o ex-produtor e apresentador do Ushuaia, um popular programa de televisão sobre a natureza e temas ecológicos.
Hulot, 62 anos, foi um dos principais trunfos do presidente Emmanuel Macron após a eleição de 2017.
Ele disse que tomou a decisão na segunda-feira à noite e que não avisou o presidente Macron nem o primeiro-ministro Édouard Philippe.
"Eu sei que não é muito protocolar", admitiu. Hulot acredita que eles tentariam convencê-lo a permanecer no governo.
"Durante estes 14 meses, o primeiro-ministro e o presidente da República foram extremamente afetuosos, leais e de uma fidelidade a toda prova", disse Hulot.
Apesar disso, o governo não conseguiu priorizar as questões ambientais que ele defendia, de acordo com o ministro demissionário.
O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, lamentou a saída e elogiou o trabalho de Nicolas Hulot. Ao mesmo tempo, também criticou a "falta de "cortesia" do ex-ministro.
Cortejado durante muito tempo por políticos, Hulot foi uma das principais figuras nomeadas pelo presidente Emmanuel Macron, o que despertou muitas esperanças.
Apesar de algumas vitórias, como o abandono do projeto de construção de um aeroporto na cidade de Notre-Dame-des-Landes (oeste da França), Hulot também sofreu derrotas, particularmente nos temas vinculados à energia nuclear ou o glifosato.
bur-jk/jhd/pb/zm/fp
"Tomo a decisão de deixar o governo", declarou Nicolas Hulot à rádio France Inter. Ele disse que sentia estar "muito sozinho" nos temas de meio ambiente no Executivo.
"Vou tomar a decisão mais difícil de minha vida, não quero mentir para mim, não quiero dar a ilusão de que minha presença no governo significa que estamos à altura do desafio", completou o ex-produtor e apresentador do Ushuaia, um popular programa de televisão sobre a natureza e temas ecológicos.
Hulot, 62 anos, foi um dos principais trunfos do presidente Emmanuel Macron após a eleição de 2017.
Ele disse que tomou a decisão na segunda-feira à noite e que não avisou o presidente Macron nem o primeiro-ministro Édouard Philippe.
"Eu sei que não é muito protocolar", admitiu. Hulot acredita que eles tentariam convencê-lo a permanecer no governo.
"Durante estes 14 meses, o primeiro-ministro e o presidente da República foram extremamente afetuosos, leais e de uma fidelidade a toda prova", disse Hulot.
Apesar disso, o governo não conseguiu priorizar as questões ambientais que ele defendia, de acordo com o ministro demissionário.
O porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, lamentou a saída e elogiou o trabalho de Nicolas Hulot. Ao mesmo tempo, também criticou a "falta de "cortesia" do ex-ministro.
Cortejado durante muito tempo por políticos, Hulot foi uma das principais figuras nomeadas pelo presidente Emmanuel Macron, o que despertou muitas esperanças.
Apesar de algumas vitórias, como o abandono do projeto de construção de um aeroporto na cidade de Notre-Dame-des-Landes (oeste da França), Hulot também sofreu derrotas, particularmente nos temas vinculados à energia nuclear ou o glifosato.
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