Trudeau diz que só assinará acordo sobre Nafta 'se for bom para o Canadá'
Longueuil, Canadá, 28 Ago 2018 (AFP) - O primeiro-ministro, Justin Trudeau, declarou nesta terça-feira (28) que só assinará uma modernização do Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta) "se for bom para o Canadá", depois que Estados Unidos e México chegaram a um acordo.
"Nos comprometeremos de uma forma positiva e desejamos finalmente assinar um acordo sempre que seja bom para o Canadá e bom para a classe média do Canadá", disse Trudeau, quando uma delegação de seu país se prepara para negociar, em Washington, com os Estados Unidos o futuro desse tratado.
O premier prometeu "um progresso muito positivo" nas disposições do comércio automotivo alcançadas por Estados Unidos e México, mas rechaçou categoricamente as exigências americanas de desmantelar ou abrir amplamente o acesso ao mercado de laticínios administrado pelo Canadá em um renovado Nafta.
Efetivamente, o governo canadense estabelece as cotas de produção e o preço do leite, o que acaba custando um pouco mais consumidores, mas fornece aos agricultores um rendimento estável.
O sistema está em vigor desde a década de 1970 e sobreviveu a várias tentativas de desfazê-lo, assim como a tarifas proibitivas que limitam as importações estrangeiras.
"Minha posição de defender a gestão da oferta não mudou. Defenderemos a gestão da oferta", disse Trudeau.
Enquanto falava, a chanceler canadense, Chrystia Freeland, chegou a Washington para se juntar novamente às negociações comerciais trilaterais, depois de interromper uma viagem por França, Alemanha e Ucrânia.
O principal conselheiro político de Trudeau, Gerald Butts, também esteve em Washington para as conversas.
Depois de meses de intensas negociações, Estados Unidos e México anunciaram na segunda-feira um acordo sobre uma revisão completa do pacto de livre-comércio há 25 anos, mas o presidente Donald Trump sugeriu que poderia eliminar Ottawa.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, e o presidente eleito, Andrés Manuel López Obrador, disseram que o Nafta deve continuar sendo um acordo trilateral.
"Nos comprometeremos de uma forma positiva e desejamos finalmente assinar um acordo sempre que seja bom para o Canadá e bom para a classe média do Canadá", disse Trudeau, quando uma delegação de seu país se prepara para negociar, em Washington, com os Estados Unidos o futuro desse tratado.
O premier prometeu "um progresso muito positivo" nas disposições do comércio automotivo alcançadas por Estados Unidos e México, mas rechaçou categoricamente as exigências americanas de desmantelar ou abrir amplamente o acesso ao mercado de laticínios administrado pelo Canadá em um renovado Nafta.
Efetivamente, o governo canadense estabelece as cotas de produção e o preço do leite, o que acaba custando um pouco mais consumidores, mas fornece aos agricultores um rendimento estável.
O sistema está em vigor desde a década de 1970 e sobreviveu a várias tentativas de desfazê-lo, assim como a tarifas proibitivas que limitam as importações estrangeiras.
"Minha posição de defender a gestão da oferta não mudou. Defenderemos a gestão da oferta", disse Trudeau.
Enquanto falava, a chanceler canadense, Chrystia Freeland, chegou a Washington para se juntar novamente às negociações comerciais trilaterais, depois de interromper uma viagem por França, Alemanha e Ucrânia.
O principal conselheiro político de Trudeau, Gerald Butts, também esteve em Washington para as conversas.
Depois de meses de intensas negociações, Estados Unidos e México anunciaram na segunda-feira um acordo sobre uma revisão completa do pacto de livre-comércio há 25 anos, mas o presidente Donald Trump sugeriu que poderia eliminar Ottawa.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, e o presidente eleito, Andrés Manuel López Obrador, disseram que o Nafta deve continuar sendo um acordo trilateral.
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