Ex-premier escocês abandona liderança de partido por acusação de assédio sexual
Londres, 29 Ago 2018 (AFP) - O ex-primeiro-ministro escocês Alex Salmond, líder nacionalista que levou a Escócia ao referendo pela independência em 2014, anunciou nesta quarta-feira sua renúncia ao Partido Nacional Escocês (SNP) em meio a denúncias de assédio sexual.
A decisão ocorre uma semana após a revelação de que em janeiro foram formuladas duas denúncias contra Salmond por assédio sexual em 2013, quando ocupava o cargo de premier.
Salmond negou as acusações sobre comportamento sexual impróprio e disse que empreendeu ações legais para impugnar a investigação, mas em uma mensagem de vídeo publicada nas redes sociais na noite desta quarta-feira, o ex-premier anunciou que abandonará o SNP para evitar uma "divisão interna substancial" e os ataques dos partidos políticos adversários.
"Não entrei na política para facilitar os ataques da oposição ao SNP e, como o Parlamento retoma seus trabalhos na próxima semana, apresentei minha renúncia para eliminar esta linha de ataque opositor".
Salmond reafirmou seu desmentido sobre as acusações de assédio e declarou que não cometeu qualquer crime.
Segundo o jornal escocês Daily Record, dois membros da equipe de Alex Salmond denunciaram agressões sexuais na residência oficial do primeiro-ministro, que ocupou o cargo entre 2007 e 2014.
Após uma investigação interna, o atual governo escocês, dirigido pelo separatista Nicola Sturgeon, também do SNP, denunciou os fatos à polícia.
A decisão ocorre uma semana após a revelação de que em janeiro foram formuladas duas denúncias contra Salmond por assédio sexual em 2013, quando ocupava o cargo de premier.
Salmond negou as acusações sobre comportamento sexual impróprio e disse que empreendeu ações legais para impugnar a investigação, mas em uma mensagem de vídeo publicada nas redes sociais na noite desta quarta-feira, o ex-premier anunciou que abandonará o SNP para evitar uma "divisão interna substancial" e os ataques dos partidos políticos adversários.
"Não entrei na política para facilitar os ataques da oposição ao SNP e, como o Parlamento retoma seus trabalhos na próxima semana, apresentei minha renúncia para eliminar esta linha de ataque opositor".
Salmond reafirmou seu desmentido sobre as acusações de assédio e declarou que não cometeu qualquer crime.
Segundo o jornal escocês Daily Record, dois membros da equipe de Alex Salmond denunciaram agressões sexuais na residência oficial do primeiro-ministro, que ocupou o cargo entre 2007 e 2014.
Após uma investigação interna, o atual governo escocês, dirigido pelo separatista Nicola Sturgeon, também do SNP, denunciou os fatos à polícia.
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