'Nada pode justificar os crimes de guerra' no Iêmen, diz EUA
Washington, 29 Ago 2018 (AFP) - Os Estados Unidos asseguraram nesta quarta-feira (29) que levam "a sério" um relatório da ONU que fala de possíveis "crimes de guerra" cometidos por todas as partes envolvidas no conflito no Iêmen, incluindo a Arábia Saudita, aliada de Washington.
"Vimos o relatório do Conselho de Direitos Humanos e as possíveis violações ao direito internacional assinaladas nesse informe preocupam profundamente o governo americano", declarou à imprensa a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
"Consideramos que nada pode justificar tais crimes, se efetivamente tiverem acontecido", acrescentou, e pediu às partes em questão que "tomem as medidas necessárias para prevenir essas violações".
Nauert não quis, no entanto, tirar conclusões sobre o apoio de seu país à coalizão liderada pela Arábia Saudita, que intervém militarmente no Iêmen contra os rebeldes huthis apoiados pelo Irã, inimigo principal de Washington na região. O relatório dos especialistas da ONU acusa em especial a coalizão por esses crimes.
Riad é "um sócio estratégico" dos Estados Unidos, se limitou a declarar a porta-voz, e lembrou que a Arábia Saudita havia aceitado abrir uma investigação em 10 de agosto, um dia após a morte de pelo menos 40 crianças em um bombardeio que foi atribuído.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, defendeu firmemente na terça-feira a coalizão comandada por Riad, embora reconheça que "todo erro" é "absolutamente trágico".
Mattis também disse que o apoio de Washington "não é incondicional". A coalizão deve fazer "todo o humanamente possível para evitar qualquer perda inocente de vidas, e apoiar o processo de paz mediado pela ONU".
fff-sl/AB/dg/rsr/cb
"Vimos o relatório do Conselho de Direitos Humanos e as possíveis violações ao direito internacional assinaladas nesse informe preocupam profundamente o governo americano", declarou à imprensa a porta-voz do Departamento de Estado, Heather Nauert.
"Consideramos que nada pode justificar tais crimes, se efetivamente tiverem acontecido", acrescentou, e pediu às partes em questão que "tomem as medidas necessárias para prevenir essas violações".
Nauert não quis, no entanto, tirar conclusões sobre o apoio de seu país à coalizão liderada pela Arábia Saudita, que intervém militarmente no Iêmen contra os rebeldes huthis apoiados pelo Irã, inimigo principal de Washington na região. O relatório dos especialistas da ONU acusa em especial a coalizão por esses crimes.
Riad é "um sócio estratégico" dos Estados Unidos, se limitou a declarar a porta-voz, e lembrou que a Arábia Saudita havia aceitado abrir uma investigação em 10 de agosto, um dia após a morte de pelo menos 40 crianças em um bombardeio que foi atribuído.
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, defendeu firmemente na terça-feira a coalizão comandada por Riad, embora reconheça que "todo erro" é "absolutamente trágico".
Mattis também disse que o apoio de Washington "não é incondicional". A coalizão deve fazer "todo o humanamente possível para evitar qualquer perda inocente de vidas, e apoiar o processo de paz mediado pela ONU".
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