Província síria de Idlib em risco de catástrofe humanitária, diz chefe da ONU
Nações Unidas, Estados Unidos, 29 Ago 2018 (AFP) - O secretário-geral da ONU, António Guterres, advertiu nesta quarta-feira (29) para os "riscos crescentes de uma catástrofe humanitária no caso de uma operação militar em grande escala na província de Idlib na Síria".
Em um comunicado, no qual faz um advertência similar à que foi assinada em 21 de agosto por Washington, Londres e Paris, Guterres também assinala que "todo uso de armas químicas é totalmente inaceitável".
Cerca de três milhões de pessoas estão em perigo em Idlib, província fronteiriça com a Turquia e último reduto dos insurgentes do país.
Uma ofensiva em Damasco, que busca recuperar o controle da província com o apoio da Rússia, apresenta a questão da mistura explosiva na província entre as populações deslocadas, os rebeldes moderados e os islamitas radicais.
"O secretário-geral está profundamente preocupado com os riscos crescentes de uma catástrofe humanitária no caso de uma operação militar de grande escala na província de Idlib, na Síria", afirmou no comunicado.
"O secretário-geral pede urgentemente ao governo sírio e a todas as partes que ajam com moderação e priorizem a proteção dos civis", acrescentou.
Guterres exorta os signatários dos acordos de Astana (Rússia, Turquia e Irã) "a multiplicar seus esforços para encontrar uma solução pacífica para a situação de Idlib".
O secretário-geral também apelou às partes envolvidas para "tomar todas as medidas necessárias para proteger as vidas dos civis, permitir a liberdade de movimento e proteger as instalações civis, principalmente as instalações médicas e escolares".
Em uma reunião a portas fechadas convocada pela Rússia sobre Idlib, Moscou, sem fornecer provas, voltou a dizer que os socorristas dos Capacetes Brancos planejam um ataque químico contra Idlib, de acordo com diplomatas que qualificaram essas declarações como "muito estranhas".
Os países ocidentais consideram que essas alegações buscam desviar a atenção da ofensiva militar síria que está em preparação. Segundo essas mesmas fontes, os ocidentais transmitiram ao Conselho de Segurança os nomes dos comandantes sírios e de seus regimentos envolvidos nos preparativos para a ofensiva a Idlib.
Em uma reunião pública ocorrida na terça-feira sobre a Síria, a Rússia negou qualquer intenção de realizar um ataque químico pelo governo sírio em Idlib. "As Forças Armadas sírias não têm armas químicas nem pretendem usá-las", afirmou o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia.
Em um comunicado, no qual faz um advertência similar à que foi assinada em 21 de agosto por Washington, Londres e Paris, Guterres também assinala que "todo uso de armas químicas é totalmente inaceitável".
Cerca de três milhões de pessoas estão em perigo em Idlib, província fronteiriça com a Turquia e último reduto dos insurgentes do país.
Uma ofensiva em Damasco, que busca recuperar o controle da província com o apoio da Rússia, apresenta a questão da mistura explosiva na província entre as populações deslocadas, os rebeldes moderados e os islamitas radicais.
"O secretário-geral está profundamente preocupado com os riscos crescentes de uma catástrofe humanitária no caso de uma operação militar de grande escala na província de Idlib, na Síria", afirmou no comunicado.
"O secretário-geral pede urgentemente ao governo sírio e a todas as partes que ajam com moderação e priorizem a proteção dos civis", acrescentou.
Guterres exorta os signatários dos acordos de Astana (Rússia, Turquia e Irã) "a multiplicar seus esforços para encontrar uma solução pacífica para a situação de Idlib".
O secretário-geral também apelou às partes envolvidas para "tomar todas as medidas necessárias para proteger as vidas dos civis, permitir a liberdade de movimento e proteger as instalações civis, principalmente as instalações médicas e escolares".
Em uma reunião a portas fechadas convocada pela Rússia sobre Idlib, Moscou, sem fornecer provas, voltou a dizer que os socorristas dos Capacetes Brancos planejam um ataque químico contra Idlib, de acordo com diplomatas que qualificaram essas declarações como "muito estranhas".
Os países ocidentais consideram que essas alegações buscam desviar a atenção da ofensiva militar síria que está em preparação. Segundo essas mesmas fontes, os ocidentais transmitiram ao Conselho de Segurança os nomes dos comandantes sírios e de seus regimentos envolvidos nos preparativos para a ofensiva a Idlib.
Em uma reunião pública ocorrida na terça-feira sobre a Síria, a Rússia negou qualquer intenção de realizar um ataque químico pelo governo sírio em Idlib. "As Forças Armadas sírias não têm armas químicas nem pretendem usá-las", afirmou o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia.
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