EUA denunciam má fé do Irã por denúncia na CIJ
Haia, 30 Ago 2018 (AFP) - O Irã não demonstrou boa fé ao iniciar o processo perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) para questionar o restabelecimento das sanções americanas, indicou o representante de Washington nesta quinta-feira (30).
Os Estados Unidos apresentaram seus argumentos finais no âmbito do processo iniciado pelo Irã em julho para obter o levantamento das sanções impostas por Donald Trump contra a República Islâmica.
Teerã afirma que as ações americanas são flagrantes violações das disposições do tratado de 1955 entre os dois países, que prevê "relações amigáveis" e promove o comércio.
"O Irã não invoca o tratado de amizade de boa fé neste processo", respondeu a representante dos Estados Unidos Jennifer Newstead.
"O Irã não pode ser autorizado a envolver esta corte em uma campanha política e psicológica" contra os Estados Unidos, acrescentou.
A parte americana defende que o restabelecimento das sanções era necessário para proteger a segurança internacional e rejeita a jurisdição da CIJ neste caso.
Em maio, Trump retirou seu país do acordo nuclear assinado pelo Irã e as grandes potências em 2015, no qual Teerã se comprometeu a não buscar a arma atômica.
Essa retirada significou o restabelecimento das sanções dos Estados Unidos à República Islâmica, que inclui bloqueios às transações e importações de matérias-primas na Europa, bem como medidas sobre as compras no setor automobilístico e na aviação comercial.
O governo iraniano ressaltou nos quatro dias de audiência que as sanções têm causado grande sofrimento para a população.
"Ambas as partes frequentemente se referiram à má fé da outra" durante o processo, analisou o professor em direito internacional Eric de Brabandère.
"Os juízes estão cientes das questões políticas", mas a Corte "se concentrará estritamente nos aspectos legais do assunto", acrescentou.
A CIJ vai se pronunciar "quando possível", indicou o juiz Abdulqawi Ahmed Yusuf, sem especificar a data.
rlp-cvo/jhd/eg/mb/mr/mvv
Os Estados Unidos apresentaram seus argumentos finais no âmbito do processo iniciado pelo Irã em julho para obter o levantamento das sanções impostas por Donald Trump contra a República Islâmica.
Teerã afirma que as ações americanas são flagrantes violações das disposições do tratado de 1955 entre os dois países, que prevê "relações amigáveis" e promove o comércio.
"O Irã não invoca o tratado de amizade de boa fé neste processo", respondeu a representante dos Estados Unidos Jennifer Newstead.
"O Irã não pode ser autorizado a envolver esta corte em uma campanha política e psicológica" contra os Estados Unidos, acrescentou.
A parte americana defende que o restabelecimento das sanções era necessário para proteger a segurança internacional e rejeita a jurisdição da CIJ neste caso.
Em maio, Trump retirou seu país do acordo nuclear assinado pelo Irã e as grandes potências em 2015, no qual Teerã se comprometeu a não buscar a arma atômica.
Essa retirada significou o restabelecimento das sanções dos Estados Unidos à República Islâmica, que inclui bloqueios às transações e importações de matérias-primas na Europa, bem como medidas sobre as compras no setor automobilístico e na aviação comercial.
O governo iraniano ressaltou nos quatro dias de audiência que as sanções têm causado grande sofrimento para a população.
"Ambas as partes frequentemente se referiram à má fé da outra" durante o processo, analisou o professor em direito internacional Eric de Brabandère.
"Os juízes estão cientes das questões políticas", mas a Corte "se concentrará estritamente nos aspectos legais do assunto", acrescentou.
A CIJ vai se pronunciar "quando possível", indicou o juiz Abdulqawi Ahmed Yusuf, sem especificar a data.
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